Os principais sindicatos pecuários da Argentina se opuseram à prorrogação do bloqueio das exportações de carnes até novembro, ordenada pelo governo nacional, e estão analisando medidas de força.
As entidades ligadas à Confederação Intercooperativa Agropecuária Limitada (Coninagro) explicaram que devem avaliar os passos a seguir e não descartam uma paralisação geral das atividades. “Eles nos levam a realizar ações que não gostaríamos de realizar. Junto com nosso Conselho, vamos tomar a decisão, considerando os prejuízos a toda a cadeia”.
Além disso, o diretor do Coninagro, Nicolás Pino, disse que o presidente Alberto Fernández havia prometido que liberaria as exportações assim que o preço da carne nos balcões se estabilizasse. “Respeitamos a promessa de Alberto Fernández, mas a palavra do presidente não surtiu efeito”, queixou-se o ruralista.
Por sua vez, Horacio Salaverri, da Confederação das Associações Rurais de Buenos Aires e La Pampa (CARBAP), indicou que “realmente o nível de improvisação e inexperiência deste governo é alarmante”, ao mesmo tempo em que sugere que “vai nos levar para a mesma bagunça que eles fizeram de 2006 a 2012 “.