O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse nesta quarta-feira, 27, ser inevitável a participação do setor privado para que o país consiga proteger a Amazônia e fazer prosperar economicamente a região. “Está claro para nós que, sem parceiros públicos e privados, não seremos capazes de atingir nossa meta principal de preservar a região”, afirmou.
A fala do representante brasileiro ocorreu durante o painel “Financiando a transição da Amazônia para uma bioeconomia sustentável”, organizado pela versão online do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), chamada de Fórum Digital de Davos.
Por causa da pandemia, a organização decidiu fazer o evento, que tradicionalmente reúne todos os anos a elite econômica e política do mundo nos Alpes suíços, de forma virtual. Há previsão de que uma edição presencial do evento ocorra em maio, em Cingapura.
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Bioeconomia na Amazônia
O debate tem como premissa a avaliação de que a Amazônia tem potencial para se tornar a bioeconomia mais importante do mundo, gerando empregos e inovação enquanto restaura e conserva ecossistemas.
Para Mourão, 2020 foi o ano mais desafiador da história recente – segundo o vice, não apenas por causa da pandemia, mas também por questões ligadas à sustentabilidade. “O Brasil não parou de trabalhar contra a depredação da Amazônia”, garantiu. “O governo tem mostrado o empenho com a agenda sustentável para o mundo”, acrescentou.