O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve entregar o governo norte-americano a Joe Biden nos próximos dias. Após a transição, é esperado que o democrata mude a abordagem em relação à China, para uma possível reconciliação. O agronegócio brasileiro acompanha de perto esta movimentação, pois foi a guerra comercial deflagrada por Trump que fez a China voltar sua demanda por soja à América do Sul, principalmente ao Brasil.
Porém, de acordo com o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira, não há motivo para o produtor se preocupar. “O mercado trabalha sobre máxima de preço, qualidade e oferta, o que o Brasil tem de sobra. Desde que mantenhamos esses pilares, não vemos nenhum tipo de problema por conta de uma reconciliação entre chineses e norte-americanos”, diz.
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Segundo o analista, pelo contrário, é possível que a reaproximação entre EUA e China beneficie o Brasil, porque faria os preços da soja subirem na Bolsa de Chicago, o que provocaria altas também nas cotações brasileiras.