A colheita da soja no Rio Grande do Sul iniciou e trouxe consigo a expectativa de resultados muito bons. Segundo a cooperativa Cotrijal, apesar das dificuldades enfrentadas ao longo da safra, as primeiras áreas colhidas revelam excelente resultado.
Em Vista Alegre, interior de Colorado, o produtor Eduardo Roveda chegou a duvidar dos gráficos da sua máquina colhedora. “Registrar, em uma safra de soja que apresentou estiagem, uma produção superior a 100 sacas por hectare é gratificante”, diz.
O resultado, de 101,3 sacas de soja por hectare, foi alcançado em 38,1 hectares, colhidos dia 17 de março, e mostra que o trabalho teve boa condução. Para controle da ferrugem, por exemplo, foram cinco aplicações de fungicida. A expectativa para o restante da lavoura já aumentou.
Solo fértil e bons manejos
O grande diferencial da área está nos cuidados com o solo afirma Ediomar Chagas, engenheiro agrônomo que dá assistência na propriedade de Roveda. Ele ainda destaca o investimento em adubação, correção pós-colheita, rotação de culturas e formação de palhada para a soja.
“Também acredito muito na qualidade das sementes, principalmente de uma cultivar, que já vem há várias safras apresentando boas médias de produtividade”, diz Roveda.
Com expectativa de fechar a área total com média acima de 80 sacas de soja por hectare, o produtor revela que há um padrão de manejos na propriedade, sempre visando a fertilidade do solo, controles de pragas e doenças. Tudo com o objetivo de uma agricultura sustentável e com rentabilidade.
“O trabalho é sequencial, desde a escolha da semente, preparação das áreas, semeadura e manejos. Seja no inverno ou no verão, o trabalho é constante. Ainda bem que contamos com a parceria forte dos profissionais técnicos da Cotrijal”, comenta Roveda.
Diferencial na safra
Segundo o coordenador técnico de Difusão da Cotrijal, o produtor que reforçou a parceria com a sua cooperativa e utilizou os serviços técnicos e agronômicos “chegou na colheita da soja com segurança em termos de produtividade e rentabilidade”, garante.
Durante a safra 2020/2021, foram emitidos vários alertas aos técnicos da cooperativa, relatando se havia ou não um cenário favorável para ocorrência de ferrugem asiática na soja na área de ação da Cotrijal.
Essas informações contaram com a integração do Sistema de Alerta e Monitoramento de Doenças Cotrijal – Samdoc.
“Mantemos as nossas orientações técnicas baseadas nessas informações. Com média de quatro aplicações de fungicidas na soja, variando conforme a realidade da lavoura, conseguimos o controle desejado da doença”, comenta Nowicki.