As análises sobre o cultivo da oleaginosa foram feitas com base em dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga) e demonstradas nessa sexta, dia 22, durante evento da Fundação MS em parceria com o Senar-MS realizado na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
A justificativa para o resultado positivo, segundo o palestrante e analista da Associação de Produtores de Soja e Milho do estado (Aprosoja-MS), Leonardo Carlotto, é o clima favorável. Municípios como Itaporã, Chapadão do Sul e Sonora, tradicionalmente os maiores produtores, alcançaram média superior a do estado, 52 sacas por hectare.
Este é o 6º ano de monitoramento de lavouras realizado pelo Siga. No levantamento, além de informações relacionadas ao uso e ocupação do solo, características técnicas como tipo de sementes, incidência de pragas, doenças e identificação de armazéns são citados. As informações do sistema são coletadas por quatro equipes que percorrem semanalmente dois mil quilômetros. Desde o início desta safra, os técnicos visitaram 543 propriedades distribuídas em 11 municípios do estado. Número que corresponde a 5% da área total.
O estado registrou área total de 2,3 milhões de hectares com produção total de 6,3 milhões de toneladas. Apenas 15% das propriedades visitadas apresentaram incidência de pragas e doenças, percentual que não acometeu prejuízos nos números finais.