A passagem de um ciclone extratropical pelo Sul do Brasil causou chuvas expressivas no Rio Grande do Sul. A Somar Meteorologia informa que um homem de 34 anos morreu em Caxias do Sul (RS) após o desmoronamento de pedras sobre residências. Além disso, o sistema frontal trouxe inundações, alagamentos, quedas de árvores em diversas cidades e aumento no nível dos rios.
As fortes chuvas atingiram novamente regiões de produção de frutas de clima temperado, como uva e maçã, e também as lavouras de trigo do noroeste, planalto e nordeste do Rio Grande do Sul. Em Passo Fundo, na região do Planalto Gaúcho.
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De acordo com dados hidrológicos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-RS), os rios Taquari e Caí já apresentem inundações de grandes proporções e sem previsão de estabilização para as próximas horas. Os rios Das Antas, Sinos, Gravataí e Ijuí também estão acima dos leitos de inundação e devem seguir em elevação durante as próximas horas.
Desde as 21h da terça, 7, até 7h de esta quarta-feira, 8, choveu aproximadamente 70 milímetros na serra gaúcha, 59 milímetros em Porto Alegre, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na terça, já havia chovido de forma extremamente volumosa no estado, o que mantém o solo muito encharcado.
No litoral sul de Santa Catarina – em Praia Grande – já choveu mais de 200 milímetros no período de 24 horas, o que equivale a 50% acima da média climatológica de julho que é de 134 milímetros. Há registro de rajadas de vento entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com ar agitado e ondas que podem chegar aos 3 metros de altura.
Outras regiões
O centro-sul do Mato Grosso do Sul também sofre influencia da frente fria e chove mais ao oeste do estado na divisa com o Paraguai. Porém, o tempo seco predomina nas demais áreas do Centro-Oeste e também em toda a região Sudeste, além de no interior do Nordeste e na faixa centro-sul da região Norte.
Na região Nordeste, a chuva novamente se concentra em áreas litorâneas, com destaque especial entre o Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, e também no norte do Maranhão. No norte do Pará e do Amazonas, nuvens de
chuva isoladas também atuam.