Com 64 anos de idade e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) desde fevereiro de 2018, a deputada do Democratas de Mato Grosso do Sul Tereza Cristina é a primeira ministra mulher do governo Bolsonaro, confirmada nesta quarta-feira, dia 7, como a futura ministra da Agricultura.
Em entrevista exclusiva ao Canal Rural quando assumiu a FPA, no início do ano, a parlamentar falou sobre as prioridades de sua gestão e como conciliar as demandas e um calendário apertado.
Natural de Campo Grande (MS) e formada em engenharia agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (MG), a deputada federal Tereza Cristina ocupou como gerente-executiva quatro secretarias: Planejamento, Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo. No último ano, ocupou a liderança do PSB na Câmara dos Deputados.
Ela também foi secretária estadual de Desenvolvimento Agrário até 2014. No ano passado, foi líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, mas, após divergências com a cúpula do partido, rompeu com a sigla e ingressou no Democratas.
A FPA é composta por 27 senadores e 209 deputados federais e conta com o apoio de mais de 40 entidades do agronegócio. A nova ministra já está envolvida em temas relevantes para o setor, tanto que foi a relatora do projeto de lei que criou o programa de renegociação para as dívidas do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).
“Nós tivemos grandes conquistas e as pessoas têm que valorizar o trabalho da FPA, que conquistou 1,5% da nova alíquota e o pagamento sobre a folha a partir de 2019. Talvez essa seja a maior conquista e eu não tenho visto ninguém fazer disso um grande ganho que nós tivemos”, disse Tereza Cristina na ocasião.
Veja, abaixo, o posicionamento da parlamentar sobre os principais temas do agronegócio: