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Abate de bovinos recua 3,2% em 2016, para 29,67 milhões de cabeças

Pesquisas trimestrais de abate foram divulgadas nesta quarta-feira, dia 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 

Fonte: MPT-RS/Divulgação

O Brasil abateu 29,67 milhões de cabeças de bovinos em 2016, queda de 3,2% em relação a 2015, segundo as pesquisas trimestrais do abate de animais, divulgadas na manhã desta quarta-feira, dia 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a terceira queda anual consecutiva na série histórica do abate de bovinos. No ano passado foram menos 982,83 mil cabeças de bovinos abatidas.

De acordo com o IBGE, houve reduções no abate em 20 das 27 unidades da federação. As quedas mais intensas foram em Minas Gerais (-370,94 mil cabeças), São Paulo (-260,16 mil cabeças), Goiás (-239,48 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-116,46 mil cabeças) e Bahia (-78,4 mil cabeças). Os maiores aumentos foram em Rondônia (+250,49 mil cabeças), Pará (+83,64 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+76,04 mil cabeças) e Mato Grosso (+36,65 mil cabeças).

O Estado de Mato Grosso, continuou na liderança do ranking das Unidades da Federação em 2016, com 15,4% do mercado nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (9,5%).

No quarto trimestre do ano passado, 7,41 milhões de cabeças de bovinos foram abatidas no País, alta de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No entanto, o resultado foi 3,7% inferior ao do quarto trimestre de 2015.

Suíno

O abate de suínos no Brasil teve alta de 7,8% em 2016, com 42,32 milhões de cabeças abatidas no País, segundo o IBGE. O resultado representa novo recorde, além de dar continuidade ao crescimento ininterrupto da atividade desde 2005. 

Foram abatidas 3,05 milhões de cabeças de suínos a mais do que em 2015. O abate cresceu em 17 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa e em todas aquelas com participações acima de 1%: Paraná (+1,16 milhões de cabeças), Santa Catarina (+450,87 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+429,08 mil cabeças), Mato Grosso (+336,94 mil cabeças), São Paulo (+211,42 mil cabeças), Minas Gerais (+205,78 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+85,58 mil cabeças) e Goiás (+65,01 mil cabeças).

Segundo o IBGE, em 2016 Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 25,4% do total nacional. Em seguida vieram Paraná (21,0%) e  Rio Grande do Sul (19,7%).

No quarto trimestre de 2016 foram abatidas 10,81 milhões de cabeças de suínos. Houve aumentos de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 5,8% em relação ao mesmo período de 2015. Esse resultado trimestral foi o maior desde 1997.

Frango

Em relação ao mercado de frangos, o País abateu, em 2016, 5,86 bilhões de cabeças, um aumento de 1,1% em relação a 2015 (64,09 milhões de cabeças de frangos a mais). O resultado é um recorde da série histórica das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, iniciada em 1997 pelo IBGE.

O abate cresceu em dez das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Os maiores aumentos foram no Paraná (+58,10 milhões de cabeças), no Rio Grande do Sul (+31,88 milhões de cabeças), em Minas Gerais (+20,02 milhões de cabeças), na Bahia (+2,11 milhões de cabeças) e no Mato Grosso (+252,82 mil cabeças). 

O Paraná continuou líder no abate de frangos em 2016, com 31,3% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,9%) e Rio Grande do Sul (14,2%). As quedas mais intensas foram em Goiás (-15,56 milhões de cabeças), Santa Catarina (-11,17 milhões de cabeças), Distrito Federal (-6,49 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-5,70 milhões de cabeças) e São Paulo (-175,82 mil cabeças).

No quarto trimestre de 2016, foram abatidas 1,41 bilhão de cabeças de frangos. Houve quedas de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2015. 
  

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