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Abate deve aumentar 2,6% em 2014, estima Rally da Pecuária

Redução de consumo interno não é significativa e demanda externa é intensaO abate de gado bovino no Brasil deve alcançar 44,21 milhões de cabeças, o que representa um aumento de 2,6% em comparação com as 43,09 milhões de cabeças abatidas no ano passado. A estimativa é da Agroconsult e considera os abates federais, estaduais, municipais, clandestinos e autoconsumo (nas propriedades).

Os dados foram divulgados nesta quarta, dia 23, durante apresentação do Rally da Pecuária, maior expedição técnico-privada do Brasil, que vai a campo a partir da próxima sexta, dia 25, com o objetivo de realizar um levantamento completo, in loco, das áreas de cria, recria, engorda e confinamento.

• Ministério da Agricultura participa de Rally da Pecuária/ABC

A aplicação de novas tecnologias para aumentar a produtividade e também a redução de idade de abate dos animais justificam o crescimento do volume de gado abatido este ano, segundo o coordenador técnico geral do Rally da Pecuária, Maurício Palma Nogueira.
 
O maior abate acarretará incremento na produção de carne bovina. Conforme as projeções da Agroconsult, neste ano, a produção da proteína alcançará 10,516 milhões de toneladas (carcaça) ante 10,227 milhões de toneladas do ano passado, crescimento de 2,8%.

– Mas esse incremento na produção não será suficiente para atender toda a demanda. Com a procura atual, a oferta teria um potencial de crescimento acima de 3% ou mais de 300 mil toneladas – explicou Nogueira.
 
Ele ressaltou que há uma forte demanda pela carne bovina brasileira no exterior e também no mercado doméstico. Segundo Nogueira, esse panorama só mudará se ocorrer um evento sanitário relevante desfavorável ao Brasil.

– Por conta da forte demanda no exterior e do atendimento ao mercado, avaliamos que haja uma queda de 1 quilo per capita no consumo doméstico, para 41 quilos anuais – disse.

Ele comentou, ainda, que também por conta de uma melhor remuneração da carne brasileira nas exportações, os preços do produto no país podem ficar entre 8% a 13% maiores em 2014 do que no ano passado, ao mesmo tempo, a cotação da arroba já aponta valores 12% a 16% maiores do que as de 2013. 
 
Além disso, há um outro fator que pode influenciar o consumo e os preços da carne bovina. É o comportamento do preço da carne de frango, tradicional substituto da carne de boi.

Matrizes
 
Nogueira ainda informou que o momento atual é de retenção de matrizes. Essa estratégia do pecuarista tende a ser mais forte quando o bezerro está mais valorizado no mercado físico. Ele acredita que o percentual de fêmeas no abate total no país deverá reduzir neste ano, mas não em nível tão alto quanto esperado pelo mercado. O percentual projetado é de 39% do abate total.
 
– Esse movimento do produtor não prejudicará a oferta de animais para o abate no ano que vem, porque o uso de tecnologia está estabilizando a produção de bezerros. Portanto, o ‘apagão’ (falta) de bezerros não será concretizado – garantiu.

Agência Estado
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