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Abate de frango e suíno é recorde no segundo trimestre de 2015, aponta IBGE

Já o abate de bovinos teve queda de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado

Fonte: Divulgação/ Cidasc

O abate de frangos atingiu 1,402 bilhão de cabeças no segundo trimestre de 2015, uma alta de 5,5% em relação a igual período de 2014, informou nesta terça, dia 15, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com os primeiros três meses deste ano, o número de abates cresceu 1,5%. A quantidade é a terceira maior já registrada pela pesquisa, iniciada em 1997. O recorde (1,408 bilhão) foi atingido no último trimestre do ano passado.

Entre abril e junho de 2015, a região Sul respondeu por 59,4% do abate nacional de frangos, uma redução de 0,9 ponto porcentual no confronto anual. A perda de participação ocorreu a despeito do aumento de 4,0% no número de cabeças abatidas na região em relação ao segundo trimestre de 2014. O resultado positivo foi determinado pelo Paraná, já que Santa Catarina e Rio Grande do Sul reduziram os abates de frangos no período.

A região Sudeste é a segunda maior em abates de frangos, com 20,3% do total nacional. A participação é 0,1 ponto porcentual maior do que no segundo trimestre de 2014, graças ao aumento conjunto de 6,0% no número de abates no período.

O Centro-Oeste, por sua vez, respondeu por 15,0% dos abates de frangos no País, uma fatia 0,5 ponto porcentual maior do que no segundo trimestre de 2014. Os aumentos em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram determinantes para o crescimento de 8,8% no número de cabeças abatidas na região, elevando a sua participação no agregado nacional. Com fatias menores nos abates de frangos ficaram Nordeste (3,8%) e Norte (1,5%).

Com um número de abates muito próximo do recorde, o peso acumulado das carcaças foi de 3,27 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2015, o maior volume da série histórica, iniciada em 1997. O resultado representou aumento de 3,3% em relação aos primeiros três meses deste ano e avanço de 7,4% frente ao período de abril a junho de 2014.

Suíno também bate recorde

O abate de suínos foi recorde no segundo trimestre de 2015, atingindo 9,70 milhões de cabeças. A quantidade representa alta de 5,8% ante os primeiros três meses deste ano e avanço de 5,7% em relação ao segundo trimestre de 2014. A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais foi iniciada em 1997.

A região Sul respondeu por 66,3% do abate nacional de suínos no segundo trimestre de 2015, uma ampliação de 0,7 ponto porcentual em relação a igual período do ano passado, graças ao aumento de 6,9% nos abates em Santa Catarina e Paraná. Em seguida vêm as regiões Sudeste, mantendo sua participação nos abates em 19,3%, Centro-Oeste, com uma fatia de 13,2%, além de Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%).

O Centro-Oeste perdeu 0,6 ponto porcentual de participação, apesar do incremento de 1,0% anual no volume de cabeças de suínos abatidos. O desempenho positivo de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, conjuntamente, suplantou o resultado negativo de Goiás, mas não impediu a redução na fatia da região no abate nacional.

Com o recorde nacional nos abates, o peso acumulado das carcaças de suínos alcançou 860,23 mil toneladas, aumento de 8,3% em relação aos primeiros três meses deste ano e avanço de 7,7% em relação ao período de abril a junho de 2014.

 Bovino

Já o abate de bovinos no segundo trimestre de 2015 atingiu 7,63 milhões de cabeças, uma queda de 10,7% em relação a igual período do ano passado, quando foram abatidas 8,54 milhões de cabeças. O dado divulgado hoje ainda foi 1,4% menor do que o registrado nos primeiros três meses deste ano.

Em nível nacional, o abate de 912,32 mil cabeças de bovinos a menos na comparação anual teve como destaque quedas ocorridas em Mato Grosso (-202,95 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-160,73 mil cabeças), Goiás (-131,29 mil cabeças), São Paulo (-130,05 mil cabeças), Minas Gerais (-82,37 mil cabeças) e Paraná (-58,70 mil cabeças).

Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque para Pará (+38,80 mil cabeças) e Rio de Janeiro (+10,07 mil cabeças). No ranking nacional, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, seguido por Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, a despeito das perdas nesses Estados.

Com a redução nos abates, o peso acumulado de carcaças no segundo trimestre de 2015 atingiu 1,844 milhões de toneladas, queda de 8,3% em relação a igual período de 201. Ainda assim, o peso foi 0,4% maior do que o observado nos três primeiros meses deste ano.

Leite

A aquisição de leite pelas indústrias processadoras alcançou 5,64 bilhões de litros no segundo trimestre de 2015, queda de 2,6% em relação a igual período de 2014. Na comparação com os primeiros três meses deste ano, houve queda de 7,9%.

No confronto anual, todas as regiões reduziram as aquisições de leite, exceto a região Sul, onde houve crescimento de 1,3% no período. Por lá, apenas o Paraná registrou queda de aquisição (-6,3%), enquanto Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram aumentos significativos.

Nas demais regiões, recuos importantes foram registrados no Sudeste, sobretudo em Minas Gerais (-5,1%). No Centro-Oeste, houve queda de 8,7% na comparação anual, com destaque para Goiás (-7,8%), Mato Grosso (-13,0%) e Mato Grosso do Sul (-7,4%). No Norte, a queda na aquisição frente ao segundo trimestre de 2014 foi de 13,0%, puxada por Rondônia (-10,8%) e no Pará (-18,2%), estados que têm o maior peso regional.

No Nordeste, a aquisição de leite diminuiu 6,0% em relação ao período de abril a junho do ano passado e só não ocorreu na Paraíba, em Pernambuco e em Sergipe. No ranking nacional da aquisição de leite, Minas Gerais continua na liderança, seguido por Rio Grande do Sul e Paraná.

Ovos

A produção de ovos de galinha alcançou a marca recorde de 725,72 milhões de dúzias no segundo trimestre de 2015, uma alta de 3,9% em relação a igual período de 2014. A quantidade ainda foi 2,7% maior do que a registrada nos três primeiros meses deste ano.

Em termos regionais, o Sudeste lidera a produção de ovos, com uma fatia de 47,8% no volume nacional. O maior produtor estadual é São Paulo (29,3%), seguido por Minas Gerais (9,9%) e Espírito Santo (8,4%). O Sul, por sua vez, foi responsável por 22,9% da produção, principalmente pela participação do Paraná (9,8%) e do Rio Grande do Sul (8,4%).

Couro

A aquisição de couro atingiu de 8,09 milhões de peças no segundo trimestre de 2015, queda de 11,9% em relação a igual período de 2014. A quantidade ainda foi 0,2% menor do que a registrada nos três primeiros meses deste ano.

A maior parte do couro adquirido teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguida pela prestação de serviços. As duas categorias de origem respondem juntas por 89,5% do total apurado no período.

A redução de 1,09 milhão de peças inteiras de couro adquiridas em nível nacional ante o segundo trimestre de 2014 teve como destaque as quedas em Paraná (-269,42 mil peças), Mato Grosso do Sul (-241,60 mil peças), Mato Grosso (-201,70 mil peças), Goiás (-178,90 mil peças), Rio Grande do Sul (-143,36 mil peças), Bahia (-91,23 mil peças) e Minas Gerais (-74,83 mil peças).

Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras cinco unidades da federação, com destaque para Rondônia (+140,32 mil peças) e Tocantins (+26,17 mil peças). No ranking dos Estados, a despeito da redução nas aquisições em termos absolutos, Mato Grosso continua liderando o recebimento de couro pelos curtumes, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul. 

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