A causa, segundo ele, é resultante do impacto do abate de matrizes (gado propício à procriação) ocorrido em 2005, que está agora provocando “efeito retardado”. De lá para cá, segundo Porto, não houve na agropecuária brasileira estoques de novilhas e bezerras para engorda em volume suficiente para garantir uma oferta maior de carnes.
Ele lembrou que o gado não é como o frango, que rende resultados antes dos dois primeiros meses do início da criação. Por isso, defendeu que é equivocado vincular o alto preço da carne bovina aos custos com rações à base de milho ou de soja. O diretor prevê que os preços da carne deverão se normalizar ao longo de 2011.