? É nossa intenção começar nos próximos meses um estudo para saber o valor da marca ? adianta Tellechea.
Estampado em camisetas, relógios e bolsas, mais do que apenas um instrumento de trabalho no campo, o cavalo crioulo foi alçado ao status de grife. A sensação que se tornou a raça nos últimos anos impulsionada pela popularidade do Freio de Ouro abre uma nova frente de negócios além da venda de animais que começa a ser melhor explorada pela ABCCC.
Com novas ações comerciais em andamento, como o lançamento de produtos, remodelação de coleção e a busca pela ampliação de canais de venda, a entidade deve partir para uma iniciativa comum nas grandes empresas.
Aberta durante eventos no Parque Assis Brasil, em Esteio (RS), a loja também trocou de ponto e foi ampliada para a 34ª Expointer. A estimativa da entidade é que a única loja própria da ABCCC, na sede, em Pelotas (RS), deve vender pelo menos R$ 550 mil este ano. Desse total, o site ? que já enviou itens para Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Uruguai ? deve representar 10%.
A fama da raça e o sentimento de paixão despertado pelo cavalo são os atributos reunidos pelo crioulo para transformar-se em uma marca com apelo de vendas, avalia a coordenadora do Núcleo de Agronegócio da Escola Superior de Propaganda e Marketing em Porto Alegre (ESPM-Sul), Maria Flávia Tavares.
? Muita gente compra camiseta da Ferrari e não tem uma Ferrari ? compara, lembrando que, vínculo à marca mantém-se com investimento em qualidade.