? A Embrapa contribuiu muito para o desenvolvimento da suinocultura na região Sul, especialmente na questão técnica. Por isso, é muito importante estarmos aqui, apresentando nosso projeto e firmando ainda mais a parceria que existe entre as duas instituições ? enfatizou Irineu Wessler.
O novo projeto da ABCS está focado para “fora da porteira” e é considerado um novo momento na suinocultura.
? Nosso trabalho até então foi dentro da porteira, nos preocupando com o melhoramento genético do rebanho, biosseguridade. Agora, precisamos ampliar isso perguntando, por exemplo, o que a dona de casa quer e espera da carne suína ? disse o presidente da ABCS.
O principal objetivo do Programa Nacional de Desenvolvimento da
Suinocultura é o de ampliar o mercado doméstico da carne suína, aumentando o consumo em dois quilos per capita nos próximos três anos. Isso representa um acréscimo de 200 mil novas fêmeas no plantel brasileiro e 12 mil novos empregos diretos na cadeia produtiva.
? O que pretendemos é dar sustentabilidade ao suinocultor, o que só pode acontecer por meio da ampliação do mercado interno ? destacou o diretor técnico da ABCS, Fabiano Coser.
A ampliação do consumo interno se dará principalmente por meio do incentivo de pequenas e médias agroindústrias na oferta de cortes in natura de carne suína. Outro ponto que a ABCS pretende fortalecer é a suinocultura no Nordeste.
? Queremos ampliar a nossa atuação, com a criação de núcleo naquela região ? comentou o presidente.
Para a Embrapa, a presença dos representantes da ABCS na Unidade foi muito importante para a identificação de novas atuações.
? Pudemos ver com maior clareza a nossa inserção nos projetos e trabalhos para a divulgação da carne suína. Também é importante conhecermos de perto os trabalhos da nova gestão ? explicou Dirceu Talamini, chefe geral da Embrapa Suínos e Aves.
A Embrapa é uma das instituições parceiras do Programa Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, que passará a ter ações práticas a partir de março do ano que vem.