ABCS realiza fóruns para discutir integração na suinocultura

Eventos serão realizados junto aos produtores de Santa Catarina e Rio Grande do SulAtualmente, 65% da produção brasileira de suínos é coordenada pela agroindústria, em um sistema conhecido popularmente como produção integrada. Nesse formato de coordenação, a indústria fornece os insumos ao produtor, que futuramente revende os animais a esta mesma empresa, por meio de uma relação contratual. Diante da grande presença de produtores nesse sistema, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos realizará nesta quarta, dia 26, e nesta sexta, dia 28, dois fóruns de discussão junto

Em parceria com a Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS) e também da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) o objetivo do encontro é promover um amplo debate sobre as principais dificuldades enfrentadas pelos produtores que trabalham com esse sistema. O encontro também deve apresentar os principais pontos do Projeto de Lei 8.023/10, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), que aguarda análise do Plenário da Casa e também do Projeto do Senado (PLS) 330/11, da senadora Ana Amélia (PP-RS), que está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.

Segundo Losivanio de Lorenzi, presidente da ACCS, esse é o momento ideal para que os suinocultores sejam ouvidos e apresentem suas opiniões sobre a atual situação dos contratos e da realidade dessa produção.

? Pelo pioneirismo que esses projetos de lei que tramitam no parlamento é preciso estar atento à voz do suinocultor, dar a ele essa oportunidade. Com isso, tenho certeza que sairemos deste encontro muito mais fortalecidos ? comenta.

A mesma opinião defende o presidente da Acsurs, Valdecir Luis Folador, que acredita no resultado positivo de discussões que integram o produtor de suínos.

? A iniciativa da ABCS irá beneficiar diretamente nosso suinocultor que terá espaço para levar suas dificuldades. Acredito que juntos possamos buscar caminhos cada vez mais seguros para a atividade ? encerra o presidente.