O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro Camargo Neto, destacou que a sanidade é fundamental para que o Brasil lidere a exportação de carne suína no mundo. Segundo ele, as barreiras externas tendem a cair se o Brasil fizer sua “lição de casa”.
? A exportação é um vetor de transformação da suinocultura brasileira: posição geográfica, clima, povo trabalhador e tecnologia. Apesar de termos chegado depois, vamos responder mais rápido e melhor do que as outras cadeias produtivas ? afirmou.
O conselheiro de Agricultura, Pesca e Alimentação da Embaixada da Espanha no Brasil, Jesus Zapatero, afirmou que é difícil encontrar carne suína no Exterior, e que falta marketing para o setor.
? O Brasil é muito competitivo no mercado externo, mas na Espanha, por exemplo, o único tipo de carne suína que encontro é lombo congelado ? disse.
O chefe do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty, Rodrigo da Costa Fonseca, destacou que o Brasil tem que estar atento aos novos mercados.
? O Brasil tem vocação irresistível para ser exportador em qualquer área. Por que não pensar, por exemplo, nos países da América do Sul?
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, saudou os participantes do debate com um depoimento gravado. Ele destacou que o momento do agronegócio é bom e que os preços estão estabilizados.
? O mercado cresce, as pessoas ganham mais e aumenta o consumo. O Brasil tem todas as condições de responder a demanda mundial por alimentos ? disse.
Rodrigo da Costa Fonseca (E), Pedro Camargo Neto e Jesus Zapatero
Foto: Marcelo Machado