– É um importante mercado e uma perda significativa. A expectativa inicial da Abipecs era de que nesse ano fosse repetida ou até superada a receita cambial do ano passado. Com a suspensão de Ucrânia, que queremos que seja no menor prazo possível, teremos alguma modificação em termos de mercado, principalmente em valor, de preço final, de maior oferta no mercado interno. Soma-se a isso a volatilidade dos preços dos insumos, que sofre bastante altos e baixos. A intenção é equilibrar todos os processos da cadeia (insumo, oferta, demanda, mercado interno e externo). Esse é o grande desafio – declarou.
Sobre o embargo russo à carne bovina e suína brasileira de Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná, que completará dois anos em 15 de junho, Vargas disse que a Abipecs continuará trabalhando para reverter o embargo.
– Se pudéssemos dispensar um mercado, esse seria os embarques à União Aduaneira (Rússia, Bielorrússia e Casaquistão). Teríamos menos sobressaltos e mais conforto -admitiu.
O novo presidente da Abipecs também comentou que espera algum embarque de carne suína aos Estados Unidos ainda neste ano e que a situação na Argentina ainda é difícil.
– O mercado da Argentina é bastante inconstante. Recebemos a visita do novo embaixador do Brasil no país e ele prometeu uma solução efetiva. Porém, não é uma solução única, somente da carne suína. Engloba outros itens (exportados e importados) – ressaltou.