– O país inteiro está parado, por causa da recusa dos fiscais em cumprir suas obrigações. Não discutimos o mérito, mas os prejuízos que estão causando – disse.
Durante encontro com encontro com executivos de relações institucionais da BRF, o presidente do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), Wilson Roberto de Sá, disse que os fiscais “foram empurrados” para a greve, iniciada na segunda, devido à falta de entendimentos com o governo federal.
Wilson Sá afirmou que os fiscais estão fazendo uma greve responsável e que a categoria está atenta a setores sensíveis, que enfrentam dificuldades, como os criadores de aves e suínos. Ele explicou que como o movimento é uma “greve de ocupação”, com os profissionais continuando em seus postos de trabalho, a orientação é para liberação de cargas vivas e plantas. Segundo ele, os laboratórios que atuam no apoio à fiscalização também continuaram ativos, para realizar análises em caso de risco de pragas e doenças.
Sá disse ainda que os fiscais dos portos aderiram ao movimento e que a exceção é no porto de Manaus, onde existe um alerta de controle do besouro asiático. Ele disse que todas as madeiras das embalagens dos equipamentos eletrônicos que chegam ao porto continuaram a ser vistoriadas, pois a medida é importante também para evitar impacto no emprego na Zona Franca de Manaus.
O dirigente alegou que os fiscais do aeroporto de Viracopos aderiram nesta terça à paralisação, que atinge todo movimento de cargas nos aeroportos. Eles vão reforçar a atuação na fiscalização de bagagens de passageiros nos aeroportos internacionais.