O plano foi desenvolvido com base em um piloto feito no Vale do Taquari, em 2010, onde duas mil propriedades foram certificadas. Atualmente, seis municípios são analisados. Na manhã desta segunda, dia 19, Mainardi recebeu o convite para a entrega de 300 certificados a produtores rurais do Centro do Estado. Erradicar essas doenças é uma das principais condições para a exportação do leite proveniente do Rio Grande do Sul. A intenção do governo é tornar o projeto nacional.
– O Brasil tem um grande potencial. Quando tiver uma produção ou uma produtividade igual ao Uruguai e Argentina ou mesmo como a produtividade do Vale do Taquari, nós seremos o maior produtor mundial de leite. E para exportarmos o produto e também derivados lácteos, nós precisamos ter essas duas zoonoses controladas. Erradicadas e controladas – aponta o secretário.
Municípios como Anta Gorda, Westphalia, Cruzeiro do Sul e Encantado já formalizaram interesse em iniciar o processo de testes nas propriedades. O investimento previsto no projeto piloto prevê a aplicação de 50% para as propriedades e outros 50% por parte das prefeituras. A veterinária da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Ana Cláudia Mello Groff, explica que o Estado é dividido em sete regiões para inquérito.
– A previsão é trabalhar com 20 equipes, cada uma com um médico veterinário e um auxiliar. Claro que todas as prefeituras terão arranjos locais e diferenciados, conforme a realidade local. Na comarca de Arroio do Meio, nos seis municípios que já estão concluindo o processo, o valor adotado, tabelado, foi R$ 9,50 por animal testado para brucelose e tuberculose – diz.