Segundo o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Célio Porto, os técnicos brasileiros terão oportunidade de trocar experiências com profissionais especializados no tema.
— Na União Europeia estão os mais avançados na área — disse.
O bem-estar de animais de produção se refere aos cuidados que devem ser tomados com os animais, desde o nascimento até o momento do abate. De acordo com o Mapa, o manejo inadequado, além de causar estresse e sofrimento desnecessário, afeta diretamente a qualidade da carne em fatores como cor, pH, consistência e tempo de prateleira, entre outros.
Porto destacou ainda, que o Brasil ainda tem “duas pendências” com a União Europeia em relação às exportações de carne bovina. A primeira trata da exigência de certificação individual de propriedades, que não é cobrada de outros países.
— Não tem fundamentação científica — argumentou o secretário.
O secretário do Mapa disse que o número de propriedades credenciadas para exportar carne bovina para a União Europeia caiu de 12 mil para cerca de três mil após a exigência da certificação.
A outra pendência, de acordo com Porto, está relacionada à cota de exportação de cortes nobres, que o Brasil não consegue atingir nem 10% devido à exigência de que o gado seja alimentado 100% por pastagem.