Com uma linha de crédito especial, os animais geneticamente melhoradores poderão ser introduzidos no rebanho mato-grossense para agregar valor à produção, aumentar a produtividade e ampliar a renda dos produtores. O vice-presidente da Acrimat, Guilherme Nolasco, explica que após uma definição dos padrões de certificação, a entidade irá buscar, por meio de parcerias com entidades e órgãos do governo estadual, linhas de financiamento federal.
-Vamos buscar a criação de uma linha crédito especial para estes touros para garantir um ganho genético na produção de bezerros melhores, mais precoces e que possam melhorar a produtividade do pecuarista.
O produtor Olímpio Rizzo de Brito, que já investe na tecnologia genética, explica que não há como contestar os benefícios que trazem à pecuária de corte.
-Os ganhos são grandes quando há introdução de tecnologia na produção de bezerros. Adequando a produção às exigências da raça é possível reduzir o prazo para engorda, aumentar a eficiência e ainda agregar valor à propriedade, uma vez que é necessário um cuidado especial com o pasto.
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Para garantir a qualidade e dar segurança aos pecuaristas, os animais precisam obrigatoriamente passar por uma avaliação técnica, comprovando a superioridade genética. A análise e certificação deverão ser realizadas pelas associações que representam os produtores de cada raça.
-As associações possuem critérios de avaliação e promovem provas para a certificação de animais e são elas que deverão creditar a qualidade de cada animal – explica Olímpio Rizzo.
De acordo com o termo de cooperação técnica firmado entre Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte) e Programas de melhoramento genético, os animais deverão ser certificados individualmente como geneticamente melhoradores, através de índice de seleção próprio de cada programa de melhoramento genético devidamente reconhecido pelo MAPA, com exame andrológico apto a reprodução e idades entre 20 e 42 meses.