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Acrimat: Confinamento em Mato Grosso deve crescer 1,23% em 2014

Pesquisa de intenção foi feita pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária e representa redução de 10,2% em relação ao mesmo dado de 2013Pecuaristas de Mato Grosso devem confinar neste ano 726.660 cabeças, 1,23% mais que as 717.826 cabeças de 2013, segundo o primeiro levantamento de intenção de confinamento, realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Entretanto, se a intenção dessa pesquisa for comparada com a realizada no mesmo período do ano passado, há uma queda de 10,2%. Na época, os confinadores queriam terminar 809.550 animais com a utilização desse sistema de engorda, neste ano.

Conforme a Acrimat, o principal motivo para certa cautela dos confinadores do Estado é o custo. Em 2013, a investimento diário para confinar era de R$ 4,96, este ano o custo é de R$ 5,45, alta de 9,8%. Essa cautela do pecuarista é vista com bons olhos pelo superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Para ele, confinamento é uma questão de estratégia, de contabilidade. Para ser lucrativo, o preço de venda deve superar os custos.

– A cada ano é possível notar o maior cuidado do produtor na hora de tomar a decisão com relação ao confinamento. Este é um negócio e por isso é preciso planejar, fazer as contas para não ter prejuízos no final – disse, em nota.

Para Vacari, 2014 será um bom período com relação a preço de arroba, porém a atividade depende de outras variáveis.

– O bom resultado na pecuária não depende somente de preço, mas de renda, que é a diferença entre o que se ganha e o que é investido para produzir – ressaltou.

Mercado futuro

De acordo com a Acrimat, o levantamento do Imea mostra que a perspectiva de preço futuro é inferior ao que está sendo praticado atualmente no mercado físico de Mato Grosso, variando entre R$ 106,20 em setembro e 109,99 em novembro, quando será registrado o pico. Também no comunicado, o analista do Imea Fábio da Silva, explica que com o custo de R$ 5,45, o negócio seria viável com o preço da arroba superior a R$ 111, o que não está previsto no mercado futuro.

– Somando o preço do boi magro com o custo diário do confinamento, para não ter prejuízo seria necessário ter uma arroba superior ao que vem sendo praticado hoje. O que, por enquanto, ainda não é previsto – afirmou.

Entre os itens mais caros que compõem os investimentos estão o animal e alimentação, justamente os que apresentaram maior alta nos últimos meses.

– A valorização do animal está em torno de 20% e o da alimentação de 10% e estes são os que causam maior impacto no fechamento das contas – analisou Silva.

Agência Estado
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