A decisão foi tomada na última semana em reunião entre o analista de pecuária do núcleo técnico, Carlos Augusto Zanata, o diretor de relações institucionais, Rogério Romanini, o analista de bovinocultura do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel Latorraca, e o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues.
No dia 13 de julho a direção do sistema irá expor na Comissão de Pecuária a situação dos baixos preços da carne suína no Mato Grosso.
? A Federação deve intermediar uma reunião com o governador nos próximos dias pra discutirmos a redução do preço de pauta da carne suína que incide o ICMS, e ainda iniciativas e ajuda ao setor ? informou Rodrigues.
Desde o início do ano o segmento enfrenta sérias dificuldades e acumula prejuízos, atualmente o custo de produção está em R$ 2,15 o quilo, mas o preço de mercado é de R$ 1,40 o quilo. A crise se agravou com a proibição de importações de carne (bovina, suína e aves) da Rússia, desde o dia 15 de junho, principal consumidor da carne brasileira.
Segundo diretor executivo da Acrismat, os suinocultores estão em pânico por que a Ucrânia, um dos países importadores da carne também suspendeu a compra de carne suína do país, desde a segunda semana de junho.
Em Mato Grosso existem atualmente 350 produtores cadastrados pela Associação. O plantel reúne mais de 120 mil matrizes (leitoas reprodutivas), distribuídos em granjas de 34 municípios e que geram mais de 30 mil empregos diretos e indiretos em todo o Estado.