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Agente causador da vaca louca no Paraná surgiu por mutação aleatória, diz Ministério

Fato pode ocorrer em qualquer país do mundoO diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, informou que o serviço de defesa trabalha com a hipótese de que o agente (príon) causador da vaca louca encontrado em uma fêmea morta no Paraná em 2010 se deve a uma mutação aleatória, fato que pode ocorrer em qualquer país do mundo. Por isso, diz ele, não existe a classificação de país livre da vaca louca e sim de risco insignificante.

Guilherme Marques explicou que o animal, que tinha 13 anos, não morreu por ser portador do príon da vaca louca, enfermidade crônica e degenerativa. Cada ano da vaca equivale a 6,15 anos do ser humano. Assim, o animal teria o equivalente a 80 anos de idade.

De acordo com o diretor de saúde animal, a vaca foi encontrada caída no pasto em um dia e morreu no dia seguinte. Um veterinário do serviço de Defesa foi chamado para determinar a causa da morte, pois na região existe o risco de raiva bovina. Como as amostras encaminhadas para laboratório deram resultado negativo para raiva, foram feitos outros exames que apresentaram resultados contraditórios para EEB, doença jamais registrada no Brasil.

Marques reforça que o animal, enterrado na própria fazenda no Paraná, “não morreu da doença da vaca louca e não representava nenhum risco, pois não existe transmissão por contágio”. Ele disse que os protocolos foram seguidos para evitar precipitação no diagnóstico e colher informações que serão apresentadas aos organismos internacionais e aos parceiros comerciais. O diretor de saúde animal lembra que outros países já registraram casos semelhantes, como os Estados Unidos, o Canadá, Japão, Portugal e a Inglaterra.

Um aspecto a ser destacado é que a carne e o leite são considerados alimentos seguros, não oferecendo risco de EEB para os humanos. A transmissão só ocorreria se a carne e os ossos do animal fossem utilizados em ração animal, o que é proibido no Brasil.

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