Entre os lançamentos, estão animais de genética apurada, resultado de anos de pesquisa. A empresa proprietária do touro norte-americano Levi, avaliado como o segundo maior do mundo, levou 2 mil doses de sêmen. Vendeu quase todas.
? Levi não é um touro elite para a pista, e sim para altos índices. Tem alto teor de vida produtiva. É um animal econômico, que vai trazer lucratividade para o produtor ? avalia Adenilson Machado, gerente regional da empresa.
Considerado a futura grande bacia leiteira do planeta, o Brasil produziu, em 2010, 30 bilhões de litros. Visando a sanidade e a qualidade do produto brasileiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou novas leis para incentivar avanços no setor. Além disso, a adoção de novas tecnologias é tida como fundamental para a competitividade.
Exemplo do que já está sendo desenvolvido com tecnologia avançada é o robô que realiza ordenha voluntária. O equipamento automatizado é inédito na América Latina, onde a máquina ainda não é utilizada. Além de retirar o leite, o aparelho higieniza as peças que ficaram em contato com o animal.
Um outro equipamento exposto ajuda no desmame dos recém nascidos. A alimentação é realizada automaticamente pelo aparelho, que recebe a informação da quantidade de comida para cada animal por meio de um chip instalado nos bezerros. Além de gerenciar o consumo, a máquina permite economia de tempo para o produtor.As vantagens chamaram a atenção do pecuarista João Vander Ferreira, de Goiás.
? O animal pode se desenvolver melhor. No dia a dia, a gente tem dificuldades em fazer um controle ? explica.