Já para a pecuária leiteira, a elevação foi de 4,4%. O levantamento da Scot indica que o uso mais intensivo da alimentação concentrada, item cuja elevação de preços foi a mais expressiva em agosto, levou a este resultado.
Desde o início do ano, os aumentos no custo de produção das pecuárias de corte de baixa tecnologia, alta tecnologia e leiteira foram de 5,9%, 7,1% e 8,7%, respectivamente. O principal fator de alta dos custos em agosto foi alimentação concentrada proteica, com alta média de 10,8%. Outros itens que encareceram a produção foram alimentação concentrada energética (7,0%), defensivos agrícolas (3,9%) e fertilizantes (0,5%).
Farelo de soja
Os preços do farelo de soja seguem em alta em 2012, ainda conforme a Scot. O produto, cotado em São Paulo a R$ 1,38 mil por tonelada, teve alta de 5% em dois meses e desde o início do ano acumula valorização de 101%. Há um ano o pecuarista pagava, em média, R$ 797,00 por tonelada ou 42% menos pelo insumo.
Já o milho, que no primeiro semestre dava sinais de que trabalharia com mercado mais calmo, depois de elevar de forma significativa os custos em 2011, voltou a subir nos últimos meses, em função da redução da produtividade da safra americana do grão. O produto é negociado a R$ 506,00 por tonelada em São Paulo, uma alta de 15% em relação a julho. Com farelos de soja e milho mais caros, os demais concentrados proteicos e energéticos tendem a subir, na avaliação da consultoria.