Rusticidade, docilidade, precocidade sexual e de acabamento de carcaça, fertilidade e grande capacidade de converter um pasto “pobre” em um produto diferenciado e lucrativo são algumas das qualidades desse animal.
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Nesta edição, o apresentador Mauro Ortega entrevistou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Devon, Gilson Hoffman, que falou diretamente de Esteio, no Rio Grande do Sul, onde acontece a Expointer 2014, umas das maiores vitrines da pecuária de corte do Brasil.
Hoffman ressaltou o crescimento da raça na feira, que tem 15% a mais de animais expostos em relação à última edição do evento. Além de destacar a importância da associação por firmar parcerias com empresas como a JBS, em que a carne devon participa do programa Swift Black (linha premium da JBS considerada uma das melhores do mundo), o presidente falou também da grande integração com criadores de todo o mundo e da criação de comitês de melhoria genética dos rebanhos da raça.
– Nossa iniciativas buscam sempre incentivar os criadores a participar de provas zootécnicas e planos de melhoramento para vermos a raça crescer cada vez mais – aponta Hoffman.
A selecionadora e vice-presidente da associação, Elisabeth Cirne Lima, também deu seu depoimento ao programa e salientou as qualidades e as vantagens de se criar o devon. Segundo ela, a raça passa por um processo de seleção há mais de 100 anos e hoje conta com um dos melhores rebanhos do mundo.
– A raça está crescendo e sendo valorizada no Brasil e essa expansão é muito importante para o país nesse momento – enfatiza Elisabeth.
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O pecuarista Alexandre Ferrari, dono da Agropecuária Santa Helena, localizada na região de Camapuã, também entrevistado do programa, afirma que, apesar de já ter trabalhado com outras raças, optou pela devon por conta da sua precocidade, acabamento no abate e a possibilidade de trabalhar com o touro a campo.
– Trabalhamos com o ciclo completo e já estamos desmamando bezerros com até 240 kg. E tudo isso sem suplementação. E além de tudo isso, a adaptação dele é muito rápida, o que facilita muito a produção – completa Ferrari.
Confira as entrevistas:
