? É necessário ampliar a cobertura, pois caso o vírus da doença volte a circular no país, o rebanho estará todo protegido. Além disso, a vacinação é um requisito básico para que a classificação do Estado com relação à febre aftosa seja reavaliada ? explica o responsável pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa no Ceará, Vicente Feitosa.
Há um ano, o Ceará deixou de ser área de alto risco para a doença e passou para zona de risco médio.
Para divulgar a campanha, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adagri) realiza palestras educativas para os produtores. Além disso, as ações foram intensificadas na região do Cariri e de Crato, que fazem divisa com Pernambuco.
? Apesar de o Estado vizinho ter a mesma classificação do Ceará, o cuidado nessa área é maior porque a vacinação lá foi um mês antes, em outubro ? detalha Feitosa.
O Ceará tem 226,3 mil propriedades rurais cadastradas com criação de gado. Para atender aos pecuaristas que necessitam de assistência, 189 técnicos e veterinários estão envolvidos no projeto e contam com mais de 200 veículos. O responsável pelos animais deve entregar o comprovante da vacinação até 15 de dezembro em um Escritório de Atendimento à Comunidade, na Emater/CE ou nas Unidades Locais de Atendimento, que somam 249 postos em todo o Estado.
Produção
O rebanho cearense destinado ao corte se destaca nos municípios de Santana do Cariri, Potengi, Carnaubal, Ibiapina, Guaraciaba e São Benedito. A bacia leiteira se concentra em Quixeramobim, Jaguaribe, Crato, Iguatu e Milhã.