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Analista minimiza suspensão de venda de suínos do Brasil para a Argentina

Exportadores brasileiros interromperam embarques devido às dificuldades de importação impostas pelo país vizinhoA decisão dos exportadores brasileiros de interromper os embarques de carne suína para a Argentina não deve ter grande impacto para o país, segundo avaliação do analista do setor de carnes Victor Tonelli. No entanto, ele avalia que a indústria argentina poderia chegar a ter problemas se a medida brasileira for acompanhada pelos demais exportadores.

– A Argentina importa carne suína também do Chile e algo da União Europeia. Portanto, o impacto não seria muito grande -, disse Tonelli.

No entanto, ele avalia que a indústria argentina poderia chegar a ter problemas se a medida brasileira for acompanhada pelos demais exportadores. O analista pondera que é prematuro avaliar com profundidade o impacto real de uma paralisação das exportações brasileiras.

– Temos que ver se é uma medida preventiva do Brasil ou permanente – avalia.

Tonelli explicou que a Argentina só importa carne suína para produzir embutidos, cujo consumo per capita é de entre três e quatro quilos por ano.Já o mercado de carne fresca no país é abastecido pela produção doméstica. Segundo ele, o consumo per capita anual de carne suína fresca é de 7,5 quilos.

Os exportadores brasileiros interromperam nesta quinta, dia 26, os embarques de carne suína para a Argentina devido à suspensão das licenças automáticas de importação e ao aumento da burocracia, como apresentação de declaração juramentada junto à Receita Federal e envio de e-mail à Secretaria de Comércio Exterior com pedido de liberação para cada operação de compra.

Agência Estado
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