Mendes cita o caso da China, que no curto prazo pode autorizar embarques de nove a 16 unidades de bovinos, além de mais 41 em aves. O ministro também adianta que no dia 30 de março irá de novo para Alemanha, quando espera se reunir com autoridades europeias na tentativa de incluir mais fazendas na lista para exportar à região.
Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Antonio Camardelli, lembra que a última lista de propriedades significou a flexibilização da Instrução Normativa 61, que devolve ao Brasil o direito de nomear as fazendas que podem exportar para a União Europeia. Hoje o Brasil possui dois mil estabelecimentos credenciados com um rebanho de 4,3 milhões de cabeças.
– Se trouxermos essa nova lista para o retrato do Sistema de Rastreabilidade Bovina (Sisbov), teremos um potencial de credenciar 29 mil propriedades com 26 milhões de cabeças – diz.
Mendes relativiza possíveis efeitos de conflitos políticos com o Irã nas exportações de carne do Brasil para o país.
– Até o momento, não afetou o comércio entre o Brasil e o Irã – aponta.