O governo estadual apresentou oito medidas à indústria gaúcha. Diversos setores ainda estão sofrendo com a estiagem que afetou o Estado e, também, com a turbulência internacional que atinge o país.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, a intenção é garantir a igualdade de condição ao produto gaúcho frente ao de outros Estados e evitar a fuga na arrecadação.
A notícia mais aguardada era o apoio à suinocultura, que vem passando por momentos difíceis. Com uma política tributária unificada entre os três Estados do Sul, a partir de agora o ICMS será zerado para a venda de carne suína e de suínos vivos. O deferimento no imposto para a importação de milho, soja e farelo soja também foi outra medida anunciada pelo governo.
O governo gaúcho entende que não atendeu a todas as reivindicações dos produtores, mas acredita que ações pontuais devem ajudar a minimizar a crise no setor.
– O governo federal já tomou medidas importantes e nós tomamos mais algumas aqui no Rio Grande do Sul. Agora, vamos ver como reage a cadeia produtiva toda, e eles sabem que tem linha direta não só com a secretaria, mas também com o próprio governador.
Para a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), entidade que representa a indústria gaúcha, o pacote de medidas veio em boa hora.
– Qualquer ajuda nessa hora, como capital de giro, redução de impostos e postergação, por exemplo, é muito importante – salienta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.