De acordo com a Anvisa, a contaminação é de uma cepa rara que é encontrada normalmente no intestino de humanos e de animais. Essa variação da bactéria pode causar doenças graves transmitidas por alimentos a partir da produção de uma toxina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu relatório informando um total de 1.823 casos de contaminação notificados na Europa desse tipo de E.coli.
Em nota, a Anvisa declarou que “as informações estão sendo acompanhadas em tempo real pelas autoridades brasileiras” e, até o momento, “não serão adotadas medidas restritivas”. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil não importa dos países europeus nenhum dos três tipos de alimentos indicados como fontes mais prováveis de contaminação.
Os principais sintomas da contaminação são cólicas abdominais severas e diarreia, podendo evoluir para diarreia sanguinolenta, além de vômitos e febre. A maioria dos pacientes se recupera em dez dias, mas em pessoas mais vulneráveis a doença pode agravar-se levando à Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU),caracterizada por falência renal aguda e anemia.