– Na avicultura temos, não só o ovo, mas também outros alimentos que acabam sofrendo desaceleração no consumo, e consequentemente, no preço. Em meses como dezembro e janeiro, sempre observamos quedas, porém, elas são atenuadas por uma série de medidas que o setor adota para passar por esse momento – diz.
Contrária à pressão de baixa que o ovo sofre no início do ano, a alta do milho – alavancada pelo prejuízo das lavouras com a estiagem que atinge os Estados do Sul -, pode reverter a queda no preço do produto e fazer com que ele se valorize no mercado.
– É um período que todo ano acontece, porém, esse ano, há um agravante que pode reverter essa situação: a alta no preço do milho. O milho, que teve quebra na safra do Rio Grande do Sul, pode ter preços bem acima daqueles que o setor teria condições de absorver. Estamos passando por uma situação atípica, em que existe essa desaceleração por ser um período que cai o consumo – as pessoas saem da cidade, há uma diversificação da alimentação -, porém, temos o agravante da alta do milho. Calcula-se que nos próximos 30, 40 dias, se houver um aumento, será na faixa de 10% – observa José Eduardo dos Santos.
Veja a entrevista completa de
José Eduardo dos Santos para o Mercado & Cia: