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Apicultura e meliponicultura crescem em Santa Catarina

Na safra de 2011/2012, foram coletadas oito mil toneladas de mel no Estado, sendo que metade da produção foi destinada para exportaçãoA Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca apresentou os números da produção de mel em Santa Catarina e ressaltou a importância da atividade para a economia. No Estado, são mais de 30 mil famílias envolvidas na produção do mel, própolis, pólen, geléia real, aptoxina (veneno da abelha), cera e polinização.

A produção catarinense é de aproximadamente seis mil toneladas por ano. Na safra de 2011/2012, de junho a julho, foram coletadas oito mil toneladas, sendo que metade da produção foi destinada para exportação. O principal comprador do mel brasileiro é o mercado europeu, liderado pela Alemanha.

Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, a apicultura está presente em todas as regiões do Estado, com destaque para o Planalto Central, Planalto Sul e Litoral Sul. Até o ano 2000, Santa Catarina era o maior produtor de mel do país, mas acabou perdendo espaço para os gaúchos, que lideram o mercado nacional, seguidos pelos Estados do Piauí e Ceará.

Para o presidente da Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC), Nésio Fernandes de Medeiros, o Estado ainda mantém a maior produtividade por quilômetro quadrado, considerando a relação do tamanho do território com a produção. No mundo, o maior produtor de mel é a China, seguida por Argentina, Canadá e México. Nos últimos 10 anos, o Brasil passou de 25º para 10º produtor mundial, com perspectiva de chegar ao 4º lugar.

O mel predominante e mais popular em Santa Catarina é o mel silvestre, de aroma suave, cor que varia de claro a escuro, com origem em diversas espécies da flora nativa catarinense (multifloral). Além disso, o Estado apresenta produção do mel da flor de eucalipto, do mel da uva do Japão.  As microrregiões de Santa Catarina produzem outros tipos de mel – em São Joaquim, por exemplo, há produção do mel canudo de pito.

Outro produto que se destaca é o melato, extraído da secreção de um inseto chamado cochonilha que parasita a uma árvore conhecida como bracatinga. O melato surge quando a abelha suga a secreção da cochonilha e a leva para as colmeias. Por seu status de mel medicinal, hoje o melato apresenta custo mais elevado para os consumidores.

 

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