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Souza diz que a conjugação de vários fatores resultará, a partir de março, na elevação do preço do leite recolhido nos estabelecimentos rurais. A seca que atinge o oeste provoca queda de 20% na produção catarinense. As pastagens de verão já foram consumidas e o excesso de calor reduz o volume de ingestão das vacas que, comendo menos, produzem menos leite. No Brasil, as perdas já significam 30%.
As exportações de lácteos não cessaram e, por outro lado, as importações baixaram em face da valorização do dólar. Assim, será a redução da oferta de leite que fará o preço subir, assinala Nelton.
Segundo o Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para este mês de fevereiro, indicam leve redução de 0,5%. É provável, porém, que o mês se encerre sem variação alguma.
Os preços recuaram fortemente e retiraram a lucratividade do setor, mas, agora, inicia-se um período de recuperação, prevê o vice-presidente da Faesc.
De acordo com projeção do Conseleite, os valores de referência baixam 0,5%, neste mês de fevereiro para o leite-padrão (R$ 0,7351 ao litro), para o leite de qualidade acima do padrão (R$ 0,8454) e para o leite abaixo do padrão (R$ 0,6683).
Na segunda quinzena de março, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de fevereiro e a nova projeção mensal. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores, em torno de R$ 0,90 ao litro.
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