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Arrecadação baixa em estacionamento da Expointer opõe governo e empresa

CCS Serviços alega não ter conseguido explorar maior parte das vagas do Parque de Exposições Assis BrasilUma arrecadação bem inferior à inicialmente estimada levou a CCS Serviços Terceirizados Ltda, vencedora da licitação para administrar a bilheteria e o estacionamento da Expointer 2010, a não pagar todo o valor do contrato para a Secretaria da Agricultura. O caso agora deve ser decidido pela Justiça.

A empresa desembolsou apenas os R$ 714 mil previstos no dia da definição do certame. Outros R$ 1,66 milhão, que completariam os R$ 2,3 milhões propostos, deveriam ser acertados logo após a feira. A empresa alega que não conseguiu explorar a maior parte das 7 mil vagas de estacionamento anunciadas como existentes no Parque Assis Brasil, espaço que levou a empresa a formular a proposta vencedora da licitação. O advogado da CCS, Renato Munhoz, diz que as áreas foram novamente locadas para terceiros e outros pontos não ofereciam condições de acesso aos veículos.

? Não exploramos nem metade das vagas anunciadas ? diz Flavio Leite, supervisor da empresa.

A CCS reclama de número desproporcional de credenciais e liberação por parte da secretaria para a passagem de pessoas pelos portões sem pagar ingresso. O governo divulgou que a feira teve 561 mil visitantes, mas a CCS afirma que foram vendidos só 120 mil ingressos. O valor arrecadado foi de R$ 1,3 milhão, segundo Leite, o que acarretaria prejuízo se pagasse os R$ 1,66 milhão restantes.

Não pagamento levou a abertura de processo

Conforme Munhoz, a CCS vai entrar com ação judicial pedindo perdas e danos e a quitação do contrato pelo valor já pago. A Secretaria da Agricultura se limitou a informar que a responsabilidade de impedir eventuais excessos era da própria empresa, por ter o controle do ingresso e saída de pessoas e veículos. Para a secretaria, não ocorreu nada que justificasse a revogação do contrato.

O não pagamento levou a secretaria a abrir processo administrativo em que cobra multa e incluiu o nome da empresa no cadastro de inadimplentes do Estado. Liminar obtida pela CCS suspendeu as medidas.

 

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