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Boi

Com baixa oferta de animais, arroba do boi gordo segue firme no Brasil

A tendência de curto prazo ainda remete a reajustes, avaliando a oferta tipicamente restrita no início da entressafra

gado
Foto: Henrique Bighetti/Canal Rural

O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar firmeza nos preços no decorrer da terça-feira, dia 9. A tendência de curto prazo ainda remete a reajustes, avaliando a oferta tipicamente restrita no início da entressafra. O analista da consultoria Safras&Mercado Fernando Henrique Iglesias afirma que a dificuldade na composição das escalas de abate é mais acentuada para os frigoríficos de menor porte. 

“Por sua vez, os frigoríficos de maior porte ainda contam com a incidência de boi a termo e de outras modalidades de parceria para mitigar os efeitos da restrição de oferta, desfrutando de uma posição mais confortável em sua programação”, comenta.

Veja o fechamento do mercado na terça: 

  • São Paulo:  R$ 158
  • Uberaba (MG): R$ 150
  • Dourados (MS): R$ 147
  • Goiânia (GO): R$ 145
  • Mato Grosso: R$ 142

Atacado 

O atacado voltou a se deparar com preços firmes ao longo da terça-feira. No curto prazo podem haver reajustes, avaliando a boa reposição entre atacado e varejo durante a primeira quinzena do mês. O movimento tende a perder intensidade no decorrer da segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo.  

Corte traseiro permanece precificado a R$ 11,20, por quilo. Corte dianteiro permanece cotado a R$ 9,05, por quilo. Ponta de agulha ainda é precificada a R$ 8,20, por quilo.

A expectativa em torno das exportações ainda é grande em meio ao surto da peste suína africana, que vem dizimando o rebanho da China, aumentando a necessidade de importação do país asiático. 

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