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Boi: demanda interna fraca gera lentidão nas principais praças
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Milho: mercado físico brasileiro segue pressionado com quedas do dólar e de Chicago
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Soja: melhora da safra americana leva contrato de novembro abaixo de US$ 9 por bushel em Chicago novamente
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No exterior: aumento das tensões entre Estados Unidos e China traz incerteza ao mercado
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No Brasil: Congresso inicia discussão para definir o calendário de tramitação da reforma tributária
Agenda:
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Departamento de Energia dos EUA: estoques semanais de petróleo
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FGV: prévia da confiança da indústria em julho
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Banco Central: fluxo cambial semanal
Boi: demanda interna fraca gera lentidão nas principais praças
A Agrifatto Consultoria registrou mercado lento e apontou a chegada da segunda quinzena do mês como principal possível motivo para explicar a situação.
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Com isso, os frigoríficos que atendem o mercado interno têm menor apetite. Na outra ponta, os voltados à exportação continuam bastante ativos e mantêm o mercado firme, porém, de acordo com a consultoria, seguem cautelosos a fim de segurar altas mais consistentes da arroba. A Scot Consultoria registrou preços estáveis em São Paulo, em Barretos e Araçatuba, com valor brut em torno de R$ 218.
Milho: mercado físico segue pressionado com quedas do dólar e de Chicago
Pelo segundo dia consecutivo, as cotações do milho no mercado físico brasileiro ficaram pressionadas pela queda do dólar e de Chicago. A moeda americana fechou em forte baixa, de 2,44%, cotada a R$ 5,2113, sendo que na mínima do dia chegou a encostar em R$ 5,16.
Dessa forma, a consultoria Safras registrou mudanças significativas nos portos e a Agrifatto apontou que o mercado paulista furou o patamar de R$ 49 por saca. Na B3, o contrato para setembro caiu 1,29% e fechou cotado em R$ 47,36. Em Chicago, o contrato para dezembro recuou 1,49%, para US$ 3,3075 por bushel.
Soja: melhora da safra dos EUA leva contrato de novembro de novo para menos de US$ 9
A melhora da safra americana registrada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) acima do esperado pelo mercado levou o contrato para novembro em Chicago abaixo de US$ 9 por bushel. Com isso, e somado à grande queda do dólar, o preço no Brasil recuou até R$ 2,50 por saca, de acordo com a Safras. A maior queda se deu no Porto de Paranaguá, onde a cotação caiu de R$ 118,50 para R$ 116.
No exterior: aumento das tensões entre Estados Unidos e China traz incerteza ao mercado
O governo americano fechou um consulado da China em Houston (Texas) aumentando novamente as tensões entre os dois países. Os EUA alegaram que a decisão foi tomada para “proteger a propriedade intelectual e as informações privadas dos americanos”, de acordo com porta-voz do Departamento de Estado.
O governo chinês disse que a medida foi tomada de maneira unilateral e que o país reagiria de maneira firme e dura caso o governo Trump não revogasse a medida, de acordo com informações da Bloomberg.
No Brasil: Congresso inicia discussão para definir calendário de tramitação da reforma tributária
Após o governo entregar a primeira fase da proposta da equipe econômica para a reforma tributária, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), iniciam a discussão para definição do calendário de tramitação do projeto.
A proposta do governo prevê a criação de uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%, unificando dois impostos federais, PIS e Cofins. A decisão de adoção de imposto único está em linha com as outras duas PECs, uma na Câmara (45) e uma no Senado (110), que também tratam de simplificação tributária.
Nesta terça-feira, 21, a Câmara aprovou a PEC do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A proposta agora segue para o Senado. A Bolsa brasileira chegou a superar 105 mil pontos durante o pregão, mas perdeu força e fechou em leve baixa, repercutindo em parte notícias de que a Casa Civil poderia consultar o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de bancar investimentos em infraestrutura fora do teto de gastos.
