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Boi: indicador do boi gordo Cepea/B3 sobe mais de 3% e é cotado a R$ 226,40 por arroba
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Milho: mercado físico brasileiro segue sustentado apesar de queda em Chicago
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Soja: vendedor retraído e escassez de soja disponível distorcem preços no mercado físico, diz Safras
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No exterior: mercado com foco total na decisão de política monetária do Banco Central dos EUA
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No Brasil: governo pretende propor ao Congresso criação de um “microimposto” digital, diz Estadão
Agenda:
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Departamento de Energia: estoques semanais de petróleo
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Banco Central dos EUA: decisão de política monetária
FGV: confiança da indústria em julho
Boi: indicador do boi gordo Cepea/B3 sobe mais de 3% e é cotado a R$ 226,40 por arroba
O indicador do boi gordo Cepea/B3 subiu mais de 3% para R$ 226,40 por arroba. O contrato para outubro na B3 rompeu os R$ 224 durante o pregão e fechou nesse patamar, sendo o maior fechamento histórico deste vencimento. O ajuste ficou em R$ 223,75. A Agrifatto Consultoria já registra negociações acima dos R$ 225 em praças paulistas e avalia que acabou o boi de pasto, além de faltar também a boiada de cocho. Dessa forma, os preços seguem firmes e com viés de alta.
Milho: mercado físico brasileiro segue sustentado apesar de queda em Chicago
O mercado físico brasileiro de milho segue sustentado em decorrência da oferta restrita, em virtude de atraso da colheita em algumas regiões e da comercialização antecipada. As cotações têm encontrado sustentação mesmo com quedas em Chicago e com o dólar com viés de baixa. O indicador do milho Esalq/BM&FBovespa teve leve recuo, mas se mantém no patamar de R$ 49,40 por saca. O contrato para setembro na B3 teve ajuste em R$ 48,85 e se manteve estável em relação ao dia anterior.
No exterior, além de o mercado repercutir a melhora nas condições das lavouras, incertezas em relação à demanda por etanol surgem em meio ao avanço dos casos de Covid-19 em alguns estados americanos.
Soja: vendedor retraído e escassez de soja disponível distorcem preços no mercado físico, diz Safras
A consultoria Safras & Mercado segue enxergando mercado lento no Brasil, de maneira que a postura retraída do vendedor e a escassez de soja disponível têm distorcido os preços no físico. O câmbio continua apresentando volatilidade e variou ontem entre R$ 5,13 e R$ 5,20. Chicago teve forte queda e o contrato com vencimento para novembro chegou a uma mínima de US$ 8,83 por bushel durante o pregão. O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá teve ligeiro recuo, mas segue acima de R$ 117 por saca. De acordo com a consultoria Agrifatto, o prêmio no porto de Paranaguá chegou aos US$ 1,70 por bushel
No exterior: mercado com foco total na decisão de política monetária do Banco Central dos EUA
Os mercados globais operam com alguma lentidão na espera da decisão sobre juros nos Estados Unidos. O dólar recua ante os principais pares repercutindo as novas medidas de estímulo e a expectativa dos investidores de que o Banco Central dos EUA, o Fed, pode manter as taxas de juros em patamares baixos por um longo tempo.
Os analistas aguardam sinalizações do Fed em relação ao seu conjunto de diretrizes para a política monetária nas próximas reuniões. Por fim, a temporada de resultados corporativos segue firme e o avanço de casos de Covid-19 também ainda está no radar dos mercados. Pelo lado das vacinas, as notícias têm sido positivas, mas o aumento de casos traz preocupações quanto à capacidade de retomada econômica.
No Brasil: governo pretende propor ao Congresso criação de “microimposto” digital, diz Estadão
No Estadão, o assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, informa que o governo pretende enviar ao Congresso já em agosto a proposta de criação de um “microimposto” digital de forma a compensar a desoneração da folha de salários das empresas. A desoneração da folha pode ser uma forma de compensar o setor de serviços de um possível aumento de impostos para o setor com a aprovação da reforma tributária.
Os cálculos iniciais do ministério apontam para um potencial de arrecadação de R$ 120 bilhões anuais, considerando a atual alíquota em estudo, de 0,2%. Outra aposta do governo, o Marco do Gás, entra hoje em pauta na Câmara, com pedido de urgência na tramitação sendo avaliado em plenário. O governo pretende abrir o mercado de gás no país e trazer investimentos visando diminuir o preço.