Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Diversos

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quarta-feira

Mercado do boi gordo com lentidão e preço do milho em alta pelo décimo dia consecutivo estão entre as informações importantes de hoje, confira!

  • Boi: mercado físico tem lentidão e se estabiliza próximo dos preços recordes da arroba

  • Milho: preços sobem pelo décimo dia consecutivo e se aproximam dos R$ 55 por saca em São Paulo

  • Soja: no Brasil cotações seguem em alta, enquanto Chicago aguarda dados do USDA sobre oferta e demanda

  • No Exterior: PIB do Reino Unido tem grande queda, mas menor que a projetada; mercado segue acompanhando evolução dos estímulos nos EUA

  • No Brasil: vendas do varejo na agenda econômica enquanto investidores repercutem saídas da equipe econômica do governo

Agenda:

  • USDA: Relatório de agosto de oferta e demanda mundial e dos Estados Unidos para soja, milho, trigo, algodão e arroz

  • Brasil: vendas do varejo de junho

  • EUA: índice de preços ao consumidor

Boi: mercado físico tem lentidão e se estabiliza próximo dos preços recordes da arroba

O indicador Cepea/B3 tem se estabilizado ao redor dos R$ 227 e R$ 228 por arroba, com alguma dificuldade para alcançar os recordes acima de R$ 231. Ontem, terça-feira, 11, o indicador registrou leve recuo de 0,57% e ficou cotado a R$ 227,20. A Agrifatto Consultoria registra um mercado “tipicamente lento” para este início de semana, com poucas negociações, mas com viés de alta nas que são finalizadas.

Desta forma, a pressão segue altista. Em São Paulo, a consultoria vê preços de até R$ 225  a arroba do boi convencional e até R$ 230 para os animais que atendem ao padrão de exportação. A Scot Consultoria analisa que mesmo com os frigoríficos conseguindo alongar um pouco as escalas de abate, os preços não cederam no noroeste paulista.

Milho: preços sobem pelo décimo dia consecutivo e se aproximam dos R$ 55 por saca em São Paulo

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa, com base de preços de Campinas/SP, avançou pelo décimo dia consecutivo e ficou cotado a R$ 54,28, acumulando uma alta de quase 7,0% no mês de agosto. A força do cereal é tanta que compensou até mesmo a expressiva queda do dólar, que recuou 0,93% e ficou cotado a R$ 5,4156. O cenário geral permanece com o produtor capitalizado segurando a oferta na espera de avanços maiores dos preços, enquanto que os compradores necessitam cumprir contratos e aceitam os valores pedidos.

Nesta terça-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), informou em seu 11º Levantamento que atualiza as estimativas para a safra de Grãos, que projeta uma produção total de milho de 102,1 milhões de toneladas na safra 2019/20, resultado 1,6% acima da estimativa de julho e de 2,1% em relação à temporada anterior.

Soja: no Brasil cotações seguem em alta, enquanto Chicago aguarda dados do USDA sobre oferta e demanda 

O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá teve novo avanço e voltou a negociar acima de R$ 124 a saca. A Agrifatto Consultoria registra que este patamar de preços se tornou padrão e que o prêmio pago nos portos subiu mais 1,5% nesta terça-feira, atingindo os US$ 1,95 por bushel. Assim como o milho, a oleaginosa subiu no Brasil mesmo com a queda da moeda americana. No Porto de Rio Grande, a consultoria Safras & Mercado registra preços a R$ 127.

No exterior, os investidores aguardam o relatório do Departamento de Agricultura americano (USDA) com a oferta e demanda mundial e dos Estados Unidos . A atenção especial fica por conta dos números de produtividade da soja nos EUA, com o mercado estimando aumento. Também continua no radar dos operadores, a demanda externa por soja americana. Ontem, os exportadores relataram nova venda para a China, de 132 mil toneladas.

No Exterior: PIB do Reino Unido tem grande queda, mas menor que a projetada; mercado segue acompanhando evolução dos estímulos nos EUA 

Os mercados globais tentam se manter em alta apesar da grande queda do PIB do Reino Unido no segundo trimestre, que chegou a 20,4% na comparação trimestral e 21,7% na comparação anual. O mercado reage com alguma alta em parte porque o resultado veio um pouco melhor que as estimativas e também por gerar alguma pressão por mais estímulos econômicos na região.

As negociações em torno do pacote de estímulos nos Estados Unidos já se encaminha para o quarto dia desde que foram retomadas entre democratas e republicanos, e seguem no radar dos investidores. Por fim, o candidato democrata às eleições presidenciais americanas, Joe Biden, anunciou a escolha da senadora Kamala Harris como sua companheira de chapa.                        

No Brasil: vendas do varejo na agenda econômica enquanto investidores repercutem saídas da equipe econômica do governo

O IBGE divulga as vendas do varejo de junho e a expectativa dos analistas consultados pela Bloomberg é de uma alta mensal de 5,0%. Os dados de atividade econômica ajudam o mercado a traçar projeções para o PIB brasileiro em 2020, que atualmente mostram contração de mais de 5,0% no ano.

Os investidores irão repercutir também a saída dos secretários da equipe econômica do Ministro Paulo Guedes. Os Secretários especiais de Desestatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Paulo Uebel, pediram demissão nesta terça-feira. O diretor de Desburocratização, José Ziebarth, também anunciou saída do governo no fim da noite de ontem.

As saídas ocorrem em momento sensível para o mercado na avaliação dos riscos fiscais no Brasil e estão relacionadas a pressões de alas do governo por maiores gastos públicos, de acordo com o Estadão. Também ontem, o Ministro Paulo Guedes e o presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), deram entrevista conjunta rechaçando a investida por mudanças no teto de gastos.

Sair da versão mobile