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Boi: reposição busca novos recordes
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Milho: saca segue em disparada e se aproxima de R$ 60
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Soja: preço se estabiliza acima de R$ 130 no Porto de Paranaguá
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No Exterior: otimismo tem pausa com tom pessimista adotado pelo Banco Central americano
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No Brasil: Senado derruba veto presidencial que suspendia reajuste dos servidores até o fim de 2021
Agenda:
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Brasil: prévia da confiança da indústria de agosto (FGV)
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EUA: exportações semanais de grãos dos Estados Unidos
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EUA: pedidos semanais de auxílio desemprego
Boi: reposição busca novos recordes
Enquanto a arroba do Boi Gordo se estabiliza na principal praça do país (São Paulo), o mercado de reposição segue em busca de novos recordes. Em São Paulo, o indicador Cepea do Bezerro renovou o recorde histórico pela segunda vez esta semana e ficou cotado a R$ 2171,47 a cabeça. Já o indicador para o Estado de Mato Grosso do Sul chegou perto de seu recorde histórico (R$ 2090,86) e ficou cotado a R$ 2089,33.
O indicador Cepea/B3 do Boi Gordo segue estabilizado e está cotado a R$ 227,2 a arroba. Enquanto o preço no mercado de São Paulo, considerado referência, está estável, em outras praças, a arroba segue avançando. A Scot Consultoria registrou alta em 18 das 32 praças pesquisadas, com a média dos preços no país avançando R$ 2 por arroba.
Milho: saca segue em disparada e se aproxima de R$ 60
O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa, com base nos preços em Campinas/SP chegou ao décimo sexto dia consecutivo de alta e ficou cotado a R$ 58,64 a saca. O indicador se aproxima cada vez mais de seu recorde histórico de R$ 60,14 registrado no dia 31 de março deste ano. Na B3, o contrato para setembro recuperou a queda do dia anterior e registrou alta de 1,30%, com ajuste em R$ 59,87 por saca.
Em Chicago, o cereal segue se ajustando após as fortes altas ocorridas nos últimos dias, que repercutiram expectativa de piora da safra americana. O vencimento de dezembro do grão recuou 0,59%, para US$ 3,3975 por bushel.
Soja: preço se estabiliza acima de R$ 130 no Porto de Paranaguá
O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá teve um ligeiro avanço de 0,02% e ficou cotado a R$ 131,12 a saca. A consultoria Safras & Mercado também registrou estabilidade neste Porto, mas preço em R$ 133. Destacam-se também os R$ 130 observados no Porto de Rio Grande, em Ponta Grossa e em Passo Fundo. A consultoria registrou mercado interno calmo nas principais praças de negociação do país. A avaliação é de que o mercado segue pouco ofertado e as cotações avançam, sendo que ontem ainda contaram com a expressiva alta do dólar que começa a operar acima de R$ 5,50 com mais frequência.
No exterior, nova venda para a China da oleaginosa americana trouxe viés ligeiramente positivo para as cotações em Chicago. O contrato para novembro ganhou 0,25 cent e ficou cotado a R$ 9,14 por bushel.
No Exterior: otimismo tem pausa com tom pessimista adotado pelo Banco Central americano
A ata da última reunião de política monetária do Banco Central americano (FED) foi interpretada como muito pessimista pelo mercado. A autoridade afirmou no documento que a recuperação da crise causada pela pandemia do novo coronavírus é “altamente incerta”. Por um lado, o mercado reage com baixas e pausa o otimismo observado nos últimos dias que levou as bolsas americanas a retomar o nível pré pandemia. Por outro lado, aumenta a expectativa por acordo entre democratas e republicanos sobre o novo pacote de estímulo fiscal para a economia americana.
No Brasil: Senado derruba veto presidencial que suspendia reajuste dos servidores até o fim de 2021
O Senado derrubou o veto presidencial que suspendia o reajuste dos servidores até o final de 2021. O veto ainda precisa ser apreciado pela Câmara dos Deputados. A equipe econômica pretende economizar R$ 130 bilhões com a medida, considerando também a soma dos Estados e Municípios. Perto do final das negociações, o dólar teve forte avanço pautado pela expectativa de piora fiscal com a votação no Senado. A deliberação dos deputados está marcada para hoje, quinta-feira, 20, na parte da tarde e pode trazer volatilidade ao mercado.
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, reagiu à decisão de maneira forte em entrevista coletiva “pegar o dinheiro da saúde e permitir que se transforme em aumento de salário de funcionalismo é um crime contra o país”, afirmou.