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Agronegócio

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a segunda-feira

Preço do boi gordo, sinais de retomada da economia mundial e queda no preço da soja em Chicago estão entre as informações importantes de hoje

  • Estimativas do USDA para a produção de milho e soja ficam abaixo do esperado pelo mercado

  • Boi: escalada de preços encontra limite, mas mercado se mantém firme com disponibilidade baixa de bois terminados

  • Milho: boas previsões para o clima americano geram quedas em Chicago; mercado brasileiro segue sustentado por oferta restrita

  • Soja: cotações recuam no exterior apesar de relatório do USDA com produção e estoques norte-americanos abaixo do estimado pelo mercado

  • No Exterior: mercado monitora resultados de empresas, sinais de retomada econômica e avanço do coronavírus

  • No Brasil: agenda política ganha destaque em meio à semana esvaziada de indicadores econômicos

Agenda:

  • Banco Central: índice de atividade econômica de maio (IBC-Br)

  • Ministério da Economia: balança comercial das duas primeiras semanas de julho

  • USDA: condições das lavouras norte-americanas

Boi: escalada de preços encontra limite, mas mercado se mantém firme com disponibilidade baixa de bois terminados

A escalada de preços do boi gordo observada em junho encontrou limite com pressão dos frigoríficos para reduzir o preço pago pela arroba. De acordo com a Scot Consultoria, a pouca disponibilidade de gado gordo reduziu a capacidade de pressão da indústria e as cotações ficaram firmes, apesar de interromper as altas e até mesmo registrarem baixas em algumas praças. Em São Paulo, o boi gordo bruto e à vista segue em R$ 218 a arroba, com os animais jovens de até 4 dentes sendo vendidos a R$ 225.

Milho: boas previsões para o clima americano geram quedas em Chicago; mercado brasileiro segue sustentado por oferta restrita

De acordo com a Agrifatto, apesar da divulgação de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostrar produção menor que o projetado, o clima no Meio-Oeste americano e a relação conturbada entre China e EUA pesaram em Chicago.

Porém, no Brasil, o mercado seguiu firme com oferta restrita. Vendedores que comercializaram grande parte da safra que está em período de colheita no momento estocam para vender no último trimestre. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita da segunda safra no estado atingiu 61,13% da área na semana passada, um avanço de quase 15 pontos percentuais em relação à semana anterior.

Soja: cotações recuam no exterior apesar de relatório do USDA com produção e estoques norte-americanos abaixo do estimado pelo mercado

O USDA elevou as estimativas para a produção doméstica de soja, de 112,3 milhões de toneladas para 112,5 milhões, número abaixo do projetado pelo mercado de 113,4 milhões, de acordo com coleta do Wall Street Journal. Apesar disso, as cotações em Chicago recuaram com o mercado climático pressionando os preços e com os investidores atentos à demanda chinesa por soja americana. No Brasil, algumas praças registraram recuos com as quedas em Chicago se somando à baixa do dólar.

No Exterior: mercado monitora resultados de empresas, sinais de retomada econômica e avanço do coronavírus

Mercados globais tentam iniciar a semana retomando sinais de otimismo monitorando a temporada de resultados corporativos (período com divulgação de resultados financeiros de empresas listadas em bolsa). Por enquanto, sinais positivos em relação à retomada econômica têm superado a preocupação com o avanço do coronavírus em alguns países.

No Brasil: agenda política ganha destaque em meio à semana esvaziada de indicadores econômicos 

De acordo com a consultoria política Arko Advice, existem hoje 35 vetos presidenciais pendentes no Congresso Nacional. O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado e do Congresso, pode convocar sessão deliberativa entre Câmara e Senado para decidir sobre alguns destes vetos neste semana.

Segundo levantamento da consultoria, o custo total das principais medidas votadas chega a R$ 122 bilhões, de maneira que a derrubada dos vetos acrescentaria risco fiscal adicional ao país. Pouco mais da metade deste custo estimado, a Arko projeta que o governo deva conseguir manter os vetos presidenciais, porém, é preciso monitorar a evolução das articulações políticas.

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