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Agronegócio

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a sexta-feira

Boi gordo atinge maior preço na B3 e cotação do milho em alta pelo decimo dia seguido estão entre as informações importantes de hoje, confira!

  • Boi: contrato para outubro na B3 atinge seu maior valor de fechamento em R$ 229,35

  • Milho: preços avançam pelo décimo sétimo dia consecutivo

  • Soja: saca já é vendida acima de R$ 133 no Porto de Paranaguá

  • No Exterior: dados de atividade econômica mistos na Europa e negociação entre Reino Unido e União Europeia no radar do mercado

  • No Brasil: Câmara dos Deputados decide manter veto presidencial que suspende reajuste dos servidores até o final de 2021

Agenda:

  • Brasil: dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso (IMEA)

  • EUA: PMI industrial e de serviços de agosto

  • EUA: vendas de casas usadas de julho

Boi: contrato para outubro na B3 atinge seu maior valor de fechamento em R$ 229,35 

Na B3, o contrato do Boi Gordo para outubro alcançou o maior valor de fechamento desde que passou a ser negociado e teve ajuste em R$ 229,35 por arroba, uma alta diária de 0,48%. O contrato para novembro, que foi o mais negociado no dia de ontem, quinta-feira, 20, também teve alta consistente e subiu R$ 1,10 a arroba para R$ 231,35. Na semana, este vencimento já acumula uma alta de R$ 8,35. Já o indicador do Cepea recuou 0,88% e ficou cotado a R$ 225,20.

A Scot Consultoria registrou estabilidade dos preços em 30 das 32 praças pesquisadas. As duas únicas praças a apresentarem alta foram a região Sul do Tocantins e no Espírito Santo, com ambas subindo R$ 2 por arroba.

Milho: preços avançam pelo décimo sétimo dia consecutivo

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa, com preços de Campinas/SP, chegou ao décimo sétimo dia consecutivo de alta e ficou cotado a R$ 59,01 a saca. O indicador fica mais próximo de seu recorde histórico de R$ 60,14 registrado no dia 31 de março deste ano. Apenas no mês de agosto, o preço já acumula uma alta de 16,2%. Na B3, o contrato para setembro registrou alta de 1,00%, com ajuste em R$ 60,47 por saca. A Consultoria Safras & Mercado já registra preços a R$ 62 a saca em Campinas e R$ 59 em Paranaguá.

Em Chicago, o cereal teve pressão de baixa com dados de exportações nos Estados Unidos que ficaram próximas das menores projeções de mercado. Dessa forma, o vencimento dezembro caiu 0,50 cents, 0,15%, para US$ 3,3925 por bushel.

Soja: saca já é vendida acima de R$ 133 no Porto de Paranaguá

O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá teve um expressivo avanço de 1,59% e ficou cotado a R$ 133,20 a saca. A consultoria Safras & Mercado já havia registrado este patamar de preços nos últimos dias no porto e viu estabilidade ontem. Com o passar dos dias, mais praças vão testando cotações acima de R$ 130 de acordo com a consultoria. O Porto de Rio Grande (RS) chegou também a R$ 133 por saca, Maringá tem preços a R$ 131, Passo Fundo (RS) e Dourados (MS) em R$ 132, e Cascavel em R$ 130.

No exterior, os contratos futuros da oleaginosa recuaram com as vendas externas americanas ficando abaixo da expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires. O vencimento de novembro recuou 8,75 cents para US$ 9,0525 por bushel.

No Exterior: dados de atividade econômica mistos na Europa e negociação entre Reino Unido e União Europeia no radar do mercado 

Os dados de atividade econômica na Europa vieram mistos. As vendas do varejo no Reino Unido e o PMI (índice antecedente de atividade econômica) industrial da Alemanha vieram melhores que o esperado. Porém, os PMIs da Zona do Euro ficaram abaixo do projetado. Também está no radar dos investidores a falta de avanço nas negociações entre o Reino Unido e a União Europeia.

Nos Estados Unidos, as eleições presidenciais de novembro entram cada vez no foco do mercado. O candidato democrata, Joe Biden, aceitou ontem oficialmente a sua nomeação. Os dados de auxílio desemprego mostraram alta, enquanto a expectativa do mercado era de ligeira baixa, indicando dificuldade da retomada econômica.

No Brasil: Câmara dos Deputados decide manter veto presidencial que suspende reajuste dos servidores até o final de 2021

A Câmara dos Deputados decidiu manter o veto presidencial que suspende os reajustes salariais dos servidores até o final de 2021. A votação foi expressiva para a manutenção do veto, com 316 votos a favor e 165 contra, e indica que entre os deputados, a articulação política do governo teve melhora substancial. O apoio do presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi visto como decisivo.

O dólar operou com grande volatilidade na expectativa do resultado da votação na Câmara. Até o começo da tarde, a moeda americana teve forte avanço e chegou a flertar com o nível de R$ 5,70, um dos maiores patamares desde maio. O Banco Central atuou com dois leilões no mercado à vista e segurou um pouco a alta do câmbio. Quando o cenário da votação começou a ficar mais favorável, o dólar recuou ainda mais. Ainda assim, na comparação diária, houve um avanço e ficou cotado a R$ 5,5522.

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