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Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador tem novo embaixador norte-americano

Domador Pat Parelli visitou a sede da entidade, em Belo Horizonte (MG)A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) conta com um novo embaixador. Trata-se do norte-americano Pat Parelli, que tem centros de equitação em mais de 20 países. A entidade conta atualmente com 55 núcleos no Brasil e quatro no Exterior. De 2007 para 2011, saltou de 4,3 mil para mais de 6,5 mil associados. E investe agora para tornar a raça ainda mais conhecida no mundo. Pela primeira vez no país, o domador de cavalos visitou a sede da associação, em Belo Hor

Parelli conferiu ainda os processos de registros e na cidade vizinha de Pedro Leopoldo, viu de perto na pista de competição as habilidades funcionais do mangalarga marchador. O domador diz acreditar no potencial internacional com foco principalmente no ecoturismo.

– É um grande potencial. Primeiro temos que educar as pessoas para a raça, com mais conhecimento. Mostrar mais os cavalos e depois atingir este potencial a ser explorado nos Estados Unidos. Acredito muito no potencial, especialmente para as chamadas montadas de recreação, lazer, cavalgadas, passeios por montanhas. Esse mercado tem um potencial muito grande – diz.

O profissional demonstrou na prática o método que ele utiliza no conceito de doma que passa pelo relacionamento, entendimento, comunicação e confiança. Para o treinador Aluísio Marins, da Universidade do Cavalo em Sorocaba, não basta evoluir a genética da raça. Segundo ele, o aprendizado nesta doma no estilo de Parelli ajuda a melhorar a mão de obra.

– Quem trabalha com esses cavalos tem que acompanhar a evolução dos animais . A vinda dele, inédita, passa conceitos de se trabalhar com cavalos desde manejo até doma. É trabalho mesmo e incrementa esta qualidade da mão de obra. Eu acho importantíssimo. Ele fez um excelente trabalho, na preocupação de formar e preparar a mão de obra – afirma.

A raça está em momento de expansão. Na Europa, por exemplo, a associação criada em 2009 pulou de 12 para mais de 150 criadores participantes. É uma campanha intensa, que passará até pelo samba no Carnaval do ano que vem, conforme o presidente da ABCCMM, Magdi Shaat.

– O enredo da Beija-Flor em 2013 na Sapucaí será a história do mangalarga marchador  como uma história linda, maravilhosa, de 250 anos, desde a chegada da corte portuguesa aqui no Brasil. É um sonho da associação de realmente realizar isso. É uma vitrine vista por quase 200 países do mundo e milhões de pessoas que assistem – comemora.

Shaat atua em diversas frentes. Pela Argentina, onde a raça foi oficializada em 2011, ele quer penetrar o Mercosul. E sem tirar o olho do mercado brasileiro, que tem espaço para crescer.

– Temos que crescer muito aqui, invadir o mercado brasileiro, que é extraordinário e é um foco muito importante. Fazer o Norte e Nordeste. Hoje a região amazônica, a região do Pará, onde precisam de cavalo para lida no campo. E este é um mercado que vem crescendo de um ano para cá e está absorvendo muito cavalo mangalarga marchador – aponta.

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