– Se continuarmos abatendo fêmeas desse jeito, pode haver comprometimento do crescimento do rebanho em Mato Grosso. Precisamos encontrar uma maneira de superar essa crise, que começa nas pastagens, que foram prejudicadas pela estiagem e a proliferação de pragas. Como elas não suportam engordar todos os animais, os pecuaristas acabam optando por sacrificar a fêmea – aponta.
De acordo com Vacari, para resolver o problema, é necessário investimento em tecnologia. Entretanto, segundo ele, os custos são inviáveis para a maioria dos produtores, que cobram auxílio do governo federal.
– É preciso disponibilizar linhas de crédito compatíveis com a atividade pecuária. O criador não pode ter prazos e limites iguais aos da agricultura, porque o ciclo é muito maior – argumenta.