Para atrair ainda mais o paladar dos clientes, os estabelecimentos apostam em novidades como o pernil suíno na farofa e o lombo temperado.
– As pessoas buscam praticidade. Os cortes específicos como a costela, bisteca e paleta suína costumam atrair bastante os consumidores tanto pela qualidade da carne, quanto pelo preço – diz o supermercadista Juliano Zandonai.
Uma rede de supermercados de Concórdia, no Oeste Catarinense, por exemplo, comercializa em média duas toneladas de carne suína por semana, em dezembro este número chega a aumentar 15%.
– Sentimos uma diferença significativa na venda dos produtos e cortes a base da carne suína. Entramos em um mês favorável para todos os setores alimentícios e de bebidas. Os preços estão acessíveis aos consumidores, que costumeiramente, não deixam de apreciar a carne suína nas festas – comenta o empresário e analista, Márcio Simioni.
Ainda de acordo com o empresário, o preço pago pelo quilo da carcaça em 2010 girava em torno de R$ 5,00. Neste ano, o valor está oscilando entre R$ 4,40 e R$ 4,60, com tendência de aumento para os próximos dias.
– Este acréscimo é natural nesta época do ano. Mas, mesmo com o aumento, os clientes não devem sentir impacto no bolso – explica Simioni.
A dona de casa Edinéia Lurdes Vieira está enchendo o carrinho com produtos de final de ano, como o corte tradicional, o lombo.
– Todos os anos elaboro uma receita diferente, desta vez pretendo preparar o lombo com maçã ao invés de abacaxi. O pernil também entra na lista, mas a compra será posterior – conta Edinéia.
Segundo o presidente do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS), Wolmir de Souza, as técnicas de corte, refrigeração e apresentação do produto estão evoluindo e por conseqüência atraindo os consumidores.
– A carne suína é a mais consumida no mundo, já no Brasil os números aumentam a cada ano, devido ao empenho de toda a cadeia suinícola, que investe pesado em ações que visam à melhoria da qualidade da carne que chega até a mesa dos clientes – disse Souza.