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Segundo o presidente Mário Lanznaster, a planta industrial triplicará a capacidade industrial e a geração de produtos cárneos destinados à exportação. O abate inicial é de apenas 200 animais por dia para ajustamento de equipamentos, mas, até o fim deste mês estará em 1.500 suínos ao dia e, em setembro, sobe para 3.000 cabeças ao dia.
A reabertura do frigorífico gera 1.060 empregos diretos e 3.000 empregos indiretos. Para essa primeira etapa foram contratados 560 trabalhadores. Para a segunda fase, em setembro de 2014, serão necessárias mais 500 pessoas, totalizando 1.060 empregos diretos.
Com a ampliação física – que representou mais 15.000 metros quadrados de área construída e compreende os setores administrativos, industriais, de tratamento de efluentes e de apoio – o complexo ficou com área total de 25.000 metros quadrados.
Foram instaladas sete câmaras de resfriamento de carcaças, sala de cortes com mezanino, túnel de congelamento contínuo e túnel estático de congelamento. Foi construída uma nova fábrica de farinhas e subprodutos e, ampliada, a casa de máquinas e de caldeiras. O sistema de tratamento de efluentes foi aperfeiçoado com novo tanque de concreto de equalização, novo flotador e nova casa de química.
Foi perfurado um poço profundo para captação de água do aquífero guarani a 659 metros de profundidade e construída canalização em PAD (polímero de alta densidade) com seis quilômetros de extensão para a destinação dos efluentes tratados até o rio Caraguatá. A base produtiva foi ampliada com o alojamento de maior número de matrizes para a produção de suínos que serão fornecidos pelas cooperativas agropecuárias filiadas a Coopercentral. A programação do fornecimento de animais para abate estava planejada há mais de dois anos, diz Lanznaster.