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Aves, suínos e pães pressionam inflação em 12 meses, aponta Banco Central

Segundo o diretor de Política Econômica da entidade, itens são exemplos da transmissão de choques agrícolas para preços domésticosAs carnes de frango e de suíno, junto com o pão, tiveram impacto no IPCA, índice oficial da inflação no Brasil, em 39 pontos porcentuais de junho do ano passado a fevereiro deste ano, segundo o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton.

De acordo com ele, a carne suína teve aumento de 15,17% no período, a de frango, 19,91%, e os pães, 10,73%. Ele citou os itens como exemplos de transmissão de choques agrícolas para preços domésticos. O diretor do BC conversou com jornalistas nesta quinta, dia 28, depois de a autoridade monetária apresentar mais cedo seu Relatório Trimestral de Inflação.

Ao fazer uma análise sobre a inflação, Hamilton disse que, de um modo geral, as leituras dos diferentes índices de inflação estão maiores em fevereiro do que há 12 meses. A exceção, segundo ele, é o índice que mede os preços de itens relacionados à construção civil.

– Por trás dessa elevação, há o impacto da depreciação cambial que ocorreu no ano passado. Estimamos que o repasse para a inflação tenha sido de 6% a 7% num intervalo de 12 meses – avaliou.

Outros itens citados por Hamilton que sofreram forte impacto de eventos climáticos foram a farinha de mandioca, que registrou alta de 118% de junho do ano passado a fevereiro deste ano e foi responsável por uma elevação de 13 pontos porcentuais na inflação do período, e o arroz, que avançou 28,74 pontos porcentuais no mesmo período.

– O choque desfavorável em produtos agrícolas ajuda a ver porque o cenário que trabalhávamos, e que apontava para a convergência da inflação para a meta, não se confirmou – finalizou.

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