Segundo pesquisadores do Cepea, ao longo do primeiro semestre, os baixos valores pagos pelo animal fizeram os produtores ofertarem um volume maior de cabeças para manutenção da atividade. Atualmente, os animais ainda estão com peso abaixo do ideal para abate, restringindo a quantidade ofertada. Alguns produtores relatam redução no plantel de matrizes no ano passado, e os efeitos estariam sendo sentidos no setor neste semestre. Do lado da demanda, a melhora das exportações de carne suína tem estimulado frigoríficos sulistas a aumentar as compras no mercado independente.
Particularmente em Santa Catarina, colaboradores do Cepea comentam que as negociações com o Japão seguem favoráveis. Já o consumo interno permanece relativamente estável, limitado pelos preços elevados de venda da carne no atacado nacional.