Baixa oferta de animais para abate e demanda aquecida forçam valorização do suíno vivo

Preços atingiram recordes nominais nos mercados independentes de SC e RSOs preços do suíno vivo atingiram recordes nominais nesta semana nos mercados independentes de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul na série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), iniciada em 2004. A baixa oferta de animais prontos para abate e demanda aquecida, especialmente a externa, forçaram a valorização.

Segundo pesquisadores do Cepea, ao longo do primeiro semestre, os baixos valores pagos pelo animal fizeram os produtores ofertarem um volume maior de cabeças para manutenção da atividade. Atualmente, os animais ainda estão com peso abaixo do ideal para abate, restringindo a quantidade ofertada. Alguns produtores relatam redução no plantel de matrizes no ano passado, e os efeitos estariam sendo sentidos no setor neste semestre. Do lado da demanda, a melhora das exportações de carne suína tem estimulado frigoríficos sulistas a aumentar as compras no mercado independente.

Particularmente em Santa Catarina, colaboradores do Cepea comentam que as negociações com o Japão seguem favoráveis. Já o consumo interno permanece relativamente estável, limitado pelos preços elevados de venda da carne no atacado nacional.