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Baixo nível de água nas represas compromete o fornecimento de peixes no Alto Paranaíba (MG)

Em fevereiro, represa de Nova Ponte registrou nível em torno de 30% da capacidade total, 50 pontos percentuais a menos do que no mesmo mês de 2012O brasileiro consome, em média, nove quilos de peixe por ano, de acordo com dados do Ministério da Pesca e Aquicultura. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) recomenda o consumo de, no mínimo, 12 quilos, meta difícil de alcançar diante da atual situação de algumas regiões produtoras no país. O fornecimento de peixe pode estar comprometido devido ao baixo nível das represas. É o caso de Nova Ponte, na região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais.

No rio Quebra Anzol, na divisa entre os municípios de Perdizes e Patrocínio, áreas que antes ficavam submersas, agora estão visíveis. Um pouco mais adiante, no córrego São Sebastião, a situação é a mesma. Os dois cursos de água são afluentes da represa de Nova Ponte, também no interior mineiro, reservatório que, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, está com o nível muito abaixo do normal. Em fevereiro deste ano, o nível ficou em torno dos 30%. No mesmo mês do ano passado, chegava quase a 80% da capacidade da barragem, que é de 141 metros.

A realidade está dificultando a produção de peixe no local, como no rancho onde o piscicultor Sebastião da Cunha trabalha, em Patrocínio. Dos 32 tanques de criação de tilápia na propriedade, apenas um está na água. Quando o nível da represa está normal, é possível a implantação de tanques próximos das casas de quem cuida da criação dos peixes. Atualmente, com a baixa no reservatório, até a oxigenação da água fica comprometida, o que influencia diretamente na criação da tilápias.

No início do ano passado, Sebastião da Cunha produziu cerca de 16 toneladas de tilápia. Neste ano, foram apenas nove. Com o nível tão baixo, os tanques ficam cada vez mais distantes e a criação, mais trabalhosa e cara. Poucos criatórios estão conseguindo manter a produção normal, o que pode comprometer a oferta de peixe na região, especialmente para a ceia da Sexta-feira Santa.

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