– No mercado interno, o custo de produção é baseado nos grãos, já que a alimentação é 70% do custo; tem baixado o preço do milho e isso tem dado condições para o produtor se estabilizar cada vez mais em termos de preço recebido. Desde novembro, o produtor vem exercendo preços bastante interessantes, satisfatórios principalmente para quem produz para o abate.
Os maiores desafios da produção de suínos são clima, sanidade e grãos, tornando providencial a estes pecuaristas o momento de grande oferta de milho (base da ração suína) a preços baixos. Vargas também informou que os preços devem manter os patamares atuais por pelo menos 12 meses, já que este é o tempo mínimo necessário para que haja qualquer modificação na produção da carne suína. Tipicamente instável, a situação atual da suinocultura é atipicamente firme, o que por vezes tem tornado a produção independente mais vantajosa que a integrada, praticando preços mais altos do quilo do suíno vivo.
Com a expectativa para os próximos meses de um refreamento geral do consumo na Economia nacional, Vargas informa que os produtores já criam estratégias para escoamento da produção para o Exterior:
– Estamos trabalhando fortemente no mercado aberto que é o Japão e no reaquecimento com mercado chinês, apesar dos preços baixos; temos tentado finalizar trâmites com a Coreia do Sul e temos trabalhado para acessar o mercado do México, que é extremamente importante e que pode vir a ser uma boa alternativa para a carne suíno em momentos de desafio de muita oferta e pouca demanda.
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para Pepro de milho
